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Covid-19: EUA contribui com mais de 3,2 milhões de euros para apoiar Angola

Os Estados Unidos da América vão apoiar Angola com mais de 3,5 milhões de dólares (3,2 milhões de euros) destinados à resposta do Governo à pandemia de covid-19, anunciou hoje a embaixadora norte-americana em Luanda.

Covid-19: EUA contribui com mais de 3,2 milhões de euros para apoiar Angola
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Numa nota enviada pela embaixada norte-americana, Nina Maria Fite refere que “com um investimento anual de mais de 30 milhões de dólares [27,6 milhões de euros] para apoio ao setor da saúde de Angola”, a administração dos EUA já estava comprometido com a saúde dos angolanos muito antes da doença.

A contribuição inicial de três milhões de dólares (2,7 milhões de euros) do Centro de Controlo de Doenças (CDC) será usada para apoiar o Governo de Angola na aquisição de equipamentos de laboratório e biossegurança, incluindo reagentes para testes, maximizar as atividades de vigilância da covid-19, garantir a segurança dos profissionais de saúde de Angola, atenuar a propagação da doença nas instalações de saúde e reforçar as estruturas de operações de emergência.

Desde o início de janeiro de 2020, o CDC tem apoiado um contingente de cerca de 30 técnicos especialistas baseados em Angola para apoiar o país na preparação e resposta à pandemia.

Por outro lado, a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) disponibilizou 570 mil dólares (525 mil euros) para limitar as transmissões de pessoa-para-pessoa, prevenir e controlar as infeções nas principais instalações de saúde, comunicar informações sobre riscos críticos e ajudar a fornecer água e saneamento básico. A USAID também disponibilizou 500 mil dólares (461 mil euros) para apoiar a aquisição de medicamentos e outros produtos de saúde como parte da resposta à covid-19.

Angola regista até ao momento 45 casos de infeção pelo novo coronavírus.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

O número de mortos da covid-19 em África subiu hoje para os 2.336, com mais de 66 mil infetados em 53 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (820 casos e três mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 casos e quatro mortos), Cabo Verde (267 casos e duas mortes), São Tomé e Príncipe (220 casos e seis mortos), Moçambique (104 casos) e Angola (45 infetados e dois mortos).

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