O PCP propôs hoje um reforço de 25% em 2020 no Serviço Nacional de Saúde, 2.500 milhões de euros, para dar resposta à covid-19, recuperar os atrasos noutros serviços de saúde causados pela epidemia e investir.
A proposta foi feita, em conferência de imprensa, por Jorge Pires, da comissão política do PCP, que admitiu ter a expectativa de PS “e outros partidos” virem a aceitar este plano de emergência dos comunistas, quando as propostas vierem a ser debatidas no parlamento, nos próximos meses.
Para “acabar com o subfinanciamento crónico a que foi sujeito por sucessivos governos”, disse, os comunistas defendem que sejam “reforçadas as transferências de verbas do Orçamento do Estado para o SNS, no mínimo e no imediato, 25% do orçamento do SNS”, ou seja, cerca de 2.500 milhões de euros.
Com esta verba, e tendo em conta que “os meses de março, abril e maio foram dedicados apenas à covid-19”, é preciso agora “dotar os serviços de saúde dos montantes necessários à prestação de cuidados e de investimento, bem como a autonomia das unidades de saúde”, justificou, numa conferência de imprensa por videoconferência, a partir da sede nacional do PCP, em Lisboa.