O número de infeções provocadas pela covid-19 na Guiné-Bissau aumentou hoje para 990 e o número de vítimas mortais manteve-se nos quatro, segundo o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense.
"O total de casos acumulados é de 990", afirmou Dionísio Cumba, coordenador do COES, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença no país.
Segundo o médico guineense, nas últimas 24 horas foram confirmados mais 21 novos casos por infeção com covid-19.
O número de recuperados mantém-se nos 26, acrescentou.
No âmbito do combate à pandemia, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de emergência até 26 de maio e o recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00 no país.
Além daquelas medidas, as pessoas só podem circular entre as 07:00 e as 14:00 locais.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou perto de 312 mil mortos e infetou mais de 4,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,6 milhões de doentes foram considerados curados.
Em África, há 2.704 mortos confirmados, com mais de 81 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (990 casos e quatro mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (522 casos e seis mortos), Cabo Verde (328 casos e três mortes), São Tomé e Príncipe (240 casos e sete mortos), Moçambique (129 casos) e Angola (48 infetados e dois mortos).
O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com mais de 15.600 mortes e mais de 233 mil infeções.