O número de infeções provocadas pela covid-19 na Guiné-Bissau aumentou hoje para 1.032 e o número de pessoas recuperadas subiu para 38, segundo o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense.
Na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença na Guiné-Bissau, o coordenador do COES, Dionísio Cumba, disse que nas últimas 24 horas foram analisadas 82 novas amostras, das quais 42 deram positivo para covid-19.
O número de vítimas mortais manteve-se nas quatro, enquanto o número de recuperados subiu para 38, segundo o médico guineense.
No âmbito do combate à pandemia, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de emergência, até 26 de maio, e o recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00 no país.
Além daquelas medidas, as pessoas só podem circular entre as 07:00 e as 14:00 locais.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 315.000 mortos e infetou mais de 4,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,7 milhões de doentes foram considerados curados.
Em África, há 2.764 mortos confirmados, com mais de 84.500 infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.032 casos e quatro mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (522 casos e seis mortos), Cabo Verde (328 casos e três mortes), São Tomé e Príncipe (240 casos e sete mortos), Moçambique (137 casos) e Angola (48 infetados e dois mortos).
O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com mais de 16.100 mortes e mais de 241 mil infeções.