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Covid-19: CaetanoBus retomou a 06 de maio produção nas fábricas de Gaia e Ovar

A fabricante de carroçarias e autocarros CaetanoBus retomou a atividade em 06 de maio, reabrindo as linhas de produção em Vila Nova de Gaia e Ovar com 500 trabalhadores, anunciou hoje a empresa do grupo Salvador Caetano.

Covid-19: CaetanoBus retomou a 06 de maio produção nas fábricas de Gaia e Ovar
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Segundo refere a empresa em comunicado, após a suspensão no fim do mês de março, em consequência da pandemia de covid-19, a reabertura das linhas de produção conta com cerca de 400 trabalhadores na fábrica de autocarros de Gaia e uma centena na unidade de produção de Ovar.

Em março, a CaetanoBus teve a operação comprometida pelo cerco sanitário de Ovar e pela aplicação do ‘lay-off’ simplificado a 800 trabalhadores, correspondente a 85% do total, tendo ainda recorrido ao teletrabalho nas funções em que o mesmo se aplica (cerca de 20% dos trabalhadores).

“Numa altura em que ainda é difícil prever o impacto e a dimensão real do problema provocado pela pandemia, a CaetanoBus reafirma a sua missão de continuar a desenvolver uma frota zero emissões, orientada para as necessidades do consumidor e da sociedade do futuro", aponta a informação.

No âmbito do Plano Nacional de Mobilidade e Transporte 2030, "está confiante de que o Governo irá antecipar as suas diretivas por forma a garantir a renovação de frotas que tornam as nossas cidades menos poluentes e a manutenção das indústrias portuguesas do setor, acautelando postos de trabalho”, sustenta.

De forma a garantir as condições de segurança e a continuidade da laboração das suas fábricas, a empresa diz ter adotado “várias medidas, de acordo com as orientações das autoridades de saúde”, nomeadamente o uso de equipamentos de proteção individual (EPI), a limpeza e higienização frequente das instalações, postos de trabalho e instrumentos e a medição de temperatura aos colaboradores (sem registo de dados).

Ainda assegurada está a implementação de distanciamento social nos postos de trabalho, “reajustando-os sempre que possível”, e a revisão da transição entre turnos, “de modo a assegurar o não cruzamento de pessoas”.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 325 mil mortos e infetou quase cinco milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,8 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.263 pessoas das 29.660 confirmadas como infetadas, e há 6.452 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou agora a ser o que tem mais casos confirmados (cerca de 2,2 milhões contra mais de 1,9 milhões no continente europeu), embora com menos mortes (mais de 130 mil contra mais de 169 mil).

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.

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