A Alemanha tem 177.850 casos diagnosticados de covid-19, um aumento de 638 nas últimas 24 horas, e detetou as primeiras infeções num restaurante no estado da Baixa Saxónia, segundo dados oficiais.
O Instituto Robert Koch (RKI) revela ainda, na sua página oficial na internet, que o número de casos curados aumentou em 800 para um total de 159.900. Calculam-se ainda 8.216 vítimas mortais, mais 42 que no dia anterior.
De acordo com autoridades do distrito de Leer, pelo menos sete pessoas terão contraído a doença num restaurante. Se a informação se confirmar, este será o primeiro caso conhecido de infeção apenas alguns dias depois da reabertura destes espaços um pouco por todo o país.
A Polícia Federal revelou hoje ter executado 581 mandados de prisão desde a imposição dos controlos fronteiriços no país. Segundo informações avançadas pela Agência de Notícias da Alemanha, as autoridades detetaram cerca de 130 casos de violação da lei de armas durante este período.
Houve também o registo de aproximadamente 150 mil casos de expulsão de estrangeiros nas fronteiras que não apresentaram uma razão válida para entrar na Alemanha.
No habitual 'podcast' semanal, revelado hoje, a chanceler alemã, Angela Merkel, voltou a defender as medidas de contenção que ainda vigoram no país, definindo-as como necessárias, mostrando-se satisfeita com os resultados conseguidos até agora.
“É claro que agora temos de justificar porque é que ainda não estamos a levantar algumas medidas ou o que nos leva a afrouxar outras. Temos sempre de ponderar a proporcionalidade das medidas”, salientou.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 335 mil mortos e infetou mais de 5,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 1,9 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados (mais de 2,3 milhões contra perto de dois milhões no continente europeu), embora com menos mortes (quase 138 mil contra mais de 172 mil).
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), paralisando setores inteiros da economia mundial, num “grande confinamento” que vários países já começaram a aliviar face à diminuição dos novos contágios.