Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais quatro casos de covid-19, elevando o total de 209 para 213, anunciou hoje a diretora de Saúde Pública, Rosa Marlene.
Todos novos casos são de cidadãos moçambicanos, "dois dos quais assintomáticos e os outros dois com sintomas leves a moderados", disse Rosa Marlene, falando durante a conferência de imprensa de atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.
Dos quatro casos, dois estão na província de Nampula, no norte de Moçambique, e dois na Zambézia, província do centro de Moçambique que regista pela primeira vez casos positivos da doença.
"Os casos que nós reportamos hoje encontram-se em isolamento domiciliar e neste momento decorre um processo de mapeamento dos contactos", declarou Rosa Marlene.
Do total de 213 casos registados no país, que conta com um óbito devido ao novo coronavírus, 187 são de transmissão local e 26 são importados.
As autoridades contabilizam 71 pessoas recuperadas.
Do total de casos já registados, 116 estão na província de Cabo Delgado, 43 na cidade de Maputo, 22 na província de Maputo, 12 em Sofala, oito em Nampula, três em Tete, três em Inhambane, três em Gaza, dois na Zambézia e um em Manica.
A província de Niassa, no norte do país, é a única que ainda não registou casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo as autoridades.
No total, desde o anúncio do primeiro caso no país, a 22 de março, foram feitos 9.036 testes, tendo sido submetidas a quarentena cerca de 15 mil pessoas das mais de 700 mil rastreadas, continuando 1.481 a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde.
O estado de emergência em Moçambique vigora desde 01 de abril, tendo sido decretado até final daquele mês e depois estendido até ao final de maio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Quase 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.