A ministra da Agricultura avançou hoje que, até 21 de maio, no âmbito da linha de apoio à economia covid-19, foram aprovadas 504 operações do setor primário com um total de financiamento de 88 milhões de euros.
“Na linha [de crédito] de apoio à economia covid-19 com 6,2 mil milhões de euros, temos a informação sobre o setor primário – agricultura, pescas e florestas -, até 21 de maio, [que regista] 957 candidaturas num montante de financiamento de 185 milhões de euros, 504 operações aprovadas no montante de 88 milhões de euros e contratadas 169 operações com um montante de financiamento de 22 milhões de euros”, avançou Maria do Céu Albuquerque, em resposta aos deputados, após a terceira ronda de intervenções, numa audição na Comissão de Agricultura e Mar.
De acordo com a governante, já na linha capitalizar, a primeira que foi lançada, no que se refere ao setor agroalimentar, foram aprovadas 68 candidaturas a que corresponde um total de financiamento de 31 milhões de euros.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 346 mil mortos e infetou mais de 5,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Quase 2,2 milhões de doentes foram considerados curados.
Portugal contabiliza 1.342 mortos associados à covid-19 em 31.007 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado hoje.
Relativamente ao dia anterior, há mais 12 mortos (+0,9%) e mais 219 casos de infeção (+0,7%).
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor no dia 18 de maio, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.