Um golo solitário do jovem brasileiro Ytalo, aos 47 minutos, deu hoje três importantes pontos ao Marítimo, na recepção ao Estrela da Amadora (1-0), em partida da 18ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
O treinador do Marítimo, Lori Sandri, tinha previsto o desenrolar da partida: “Eles, à semelhança da maioria das equipas que vêm aos Barreiros, vão jogar atrás, apostando no contra-atque e nalgum lance de bola parada”.
As palavras do experiente treinador brasileiro confirmaram-se e, na primeira parte, os madeirenses foram sempre superiores ao adversário.
Contudo, as oportunidades de golo rarearam e foi a mesma a turma continental a ameaçar a baliza de Marcos, através de um livre directo de Vítor Vinha, com a bola a sair ligeiramente sobre barra.
João Guilherme, o central da equipa da Madeira, subiu no terreno e, três minutos após, também enviou uma “bomba” dirigida à baliza adversária, com o esférico a subir novamente alguns centímetros.
A segunda parte começou com o golo do Marítimo, injustificado até à altura, quando o veloz Ytalo, servido por Baba, isolado perante Nélson, fez com classe o remate fatal, aos 47 minutos.
A estratégia do Estrela ruiu e a turma de Lori Sandri tomou completo domínio do jogo, apesar de Marcos ter tido de se aplicar por duas vezes, a remates de Jardel e Alexandre.
O público da “casa”, sempre muito exigente, mas raramente participativo, começou a assobiar a sua equipa e, principalmente, as decisões de Lori Sandri, que, apesar de contestado por vários quadrantes, manifestou sexta-feira a sua “tranquilidade”.
“Torcedor é assim mesmo, em todo o Mundo. Agora digo, este grupo é fantástico e tem uma união fabulosa”, disse.
Até final, o Marítimo, em contra-ataque, ainda dispôs de mais três lances perigosos, mas o resultado final não se alterou.