Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais dois casos positivos de covid-19, elevando o total de infetados pelo novo coronavírus de 352 para 354 e mantendo dois óbitos, anunciou hoje a diretora de Saúde Pública.
"As duas pacientes são moçambicanas e apresentam sintomatologia leve a moderada", disse Rosa Marlene, na atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.
Os novos casos foram registados na província de Inhambane e na Cidade de Maputo, no sul de Moçambique.
"As pessoas encontram-se em isolamento domiciliar e neste momento decorre o processo de mapeamento dos contactos", acrescentou.
Dos 354 casos registados em Moçambique, 327 são de transmissão local e 27 são importados, havendo registo de dois mortos e uma pessoa internada.
As autoridades indicam ainda que 119 pessoas estão recuperadas.
Do total de casos já registados, 150 estão na província de Cabo Delgado, 87 em Nampula, dois na Zambézia, 61 na cidade de Maputo, cinco em Niassa, 24 na província de Maputo, 12 em Sofala, cinco em Tete, um em Manica, quatro em Inhambane e três em Gaza.
Desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março, foram feitos 12.345 testes e foram submetidas a quarentena cerca de 17 mil pessoas das mais de 800 mil rastreadas, continuando 1.827 a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde moçambicanas.
Em África, há 4.756 mortos confirmados em quase 170 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.339 casos e oito mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), Cabo Verde (536 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (499 casos e 12 mortos), Moçambique (354 casos e dois mortos) e Angola (86 infetados e quatro mortos).
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 387 mil mortos e infetou mais de 6,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,8 milhões de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.