Itália registou 85 mortes associadas ao novo coronavírus nas últimas 24 horas e 518 novos contágios no mesmo período, o número mais alto desde 28 de maio, divulgou hoje a Proteção Civil italiana.
No total, e desde o início da crise da doença covid-19 no país em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 33.774 vítimas mortais.
Com a identificação de 518 novos contágios em relação a quinta-feira, Itália totaliza, até à data, 234.531 pessoas que estão ou estiveram infetadas com o novo coronavírus.
Destes novos contágios, 402 foram diagnosticados na região da Lombardia (norte), a mais afetada pela pandemia da doença covid-19 e que continua a concentrar as preocupações das autoridades italianas.
Apesar do aumento verificado nos novos contágios, a Proteção Civil italiana voltou a destacar hoje que o número de casos positivos e ativos neste momento no país continua a descer.
Segundo os dados, o número total de pessoas atualmente positivas é de 36.976, o que representa um decréscimo 1.453 em comparação com o dia anterior.
Dos casos positivos e ativos, 19.853 são na região da Lombardia.
Destes doentes, e em todo o país, 316 pessoas estão a ser tratadas em unidades de cuidados intensivos, menos 22 em relação a quinta-feira.
Pessoas dadas como curadas e recuperadas no país são, neste momento, 163.781, um aumento de 1.886 em comparação ao dia anterior.
Um dos países europeus mais afetados pela atual pandemia, a Itália iniciou, em 04 de maio, uma retoma gradual de algumas atividades económicas, após mais de dois meses de confinamento.
Desde a passada quarta-feira, Itália permite a livre circulação entre as suas regiões, bem como reabriu as fronteiras, sem necessidade de quarentena, para os cidadãos dos países do espaço Schengen (espaço europeu de livre circulação), depois de cerca de três meses encerradas devido à pandemia da covid-19.
Desde que o novo coronavírus foi detetado na China, em dezembro do ano passado, a pandemia da doença covid-19 já provocou perto de 391 mil mortos e infetou mais de 6,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse (AFP).
Mais de 2,8 milhões de doentes em todo o mundo foram considerados curados.