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Liga Sagres: FC Porto volta a vencer no Dragão e segura liderança

Um “bis” de Ernesto Farias, aos 86 e 90 minutos, permitiu hoje ao FC Porto vencer o Rio Ave, último classificado, por 3-1, e manter a liderança, com nova polémica, na 18ª jornada da Liga de futebol.

Liga Sagres: FC Porto volta a vencer no Dragão e segura liderança

Depois de ter inaugurado o marcador por Lucho Gonzalez, aos 37 minutos, na sequência de uma grande penalidade duvidosa, tal como já tinha acontecido na igualdade frente ao Benfica, o FC Porto regressou aos triunfos no Dragão, depois de três empates (também Marítimo e Trofense) - última vitória a 01 de Dezembro, com a Académica.

Apesar desta polémica na grande penalidade, o FC Porto parece ter marcado aos 39 minutos, quando Mariano cabeceou depois de um canto de Meireles e Paiva pareceu ter ido buscar a bola já dentro da baliza.

O golo de Ernesto Farias, aos 86 minutos, que praticamente sentenciou o jogo, também parece ter sido em falta, já que o avançado terá carregado o adversário pelas costas, antes de cabecear.

Apesar de todos estes lances, o FC Porto é claramente justo vencedor, até porque o Rio Ave, sem qualquer lance de perigo na primeira parte, somente conseguiu duas ocasiões de golo, além do tento de Fábio Coentrão, aos 72 minutos.

Jesualdo Ferreira, pouco dado a surpresas ou a poupanças - as excepções têm sido a Taça da Liga -, surpreendeu na recepção ao último classificado e deixou no banco Lisandro Lopez e Cristian Rodriguez, “amarelados”, promovendo à titularidade Mariano e Farias.

De resto, o treinador do FC Porto apostou em Helton, na baliza, uma defesa com Fucile, Rolando, Bruno Alves e Cissokho, um meio-campo com Fernando, Raul Meireles e Lucho, com Hulk a completar o ataque juntamente com Mariano e Farias.

Do lado do Rio Ave, Carlos Brito apostou numa estratégia semelhante ao 4x3x3 portista, com Paiva na baliza e uma defesa com Miguel Lopes (contratado pelo FC Porto para a próxima época), Gaspar, Bruno Mendes e Rogério Matias, deixando o meio-campo para Niquinha, Evandro e Livramento.

No ataque, o treinador vila-condense apostou em Evandro, Fábio Coentrão e Yazalde.

Motivados pela liderança na Liga, os “azuis-e-brancos” entraram a “carregar” e, aos quatro minutos e depois de várias insistências, Hulk rematou forte com o pé esquerdo, já dentro da área e Paiva respondeu com excelente defesa.

Fucile, aos oito minutos, voltou a ameaçar, para nova defesa de Paiva, mas seria aos 21 que Raul Meireles podia ter desfeito o “nulo” inicial, não fosse o desvio de Livramento para o poste direito da baliza do Rio Ave.

Paiva brilhou novamente, aos 27 minutos, desta vez a um remate de fora da área, mas muito colocado, de Lucho e, aos 32, Hulk correu meio-campo e enviou com estrondo à barra do desamparado guarda-redes vila-condense, em mais uma excelente ocasião de golo do FC Porto.

O FC Porto, no entanto, viria a chegar justamente à vantagem: grande penalidade muito polémica por alegada falta de Gaspar sobre Farias e Lucho, na transformação, a abrir o marcador, aos 37 minutos.

Pouco depois, aos 39 minutos, Raul Meireles marcou um canto da direita e Mariano cabeceou com intenção, ficando a ideia que Paiva foi buscar a bola já dentro da baliza.

Ao intervalo, Jesualdo chamou Tomas Costa para o lugar de Fucile, colocando Fernando na lateral direita, e Carlos Brito tirou Evandro e deu oportunidade a Candeias (emprestado pelo FC Porto) de se estrear com a camisola do Rio Ave.

Os vila-condenses que, até então não tinham criado uma única oportunidade de golo, quase iam chegando à igualdade, quando Fábio Coentrão aproveitou uma bola perdida por um adversário e rematou ao poste esquerdo da baliza de Helton, aos 56 minutos.

Já com Cristian Rodriguez no lugar de Mariano, o Rio Ave viria, contudo, a igualar com surpresa a partida, quando Fábio Coentrão desferiu um potente remate de fora da área, descaído pelo lado direito, sem hipóteses para Helton, aos 72 minutos, fazendo o segundo golo vila-condense fora de portas, esta temporada.

Lisandro entrou então para o lugar de Cissokho, alargando a frente de ataque e Carlos Brito foi obrigado a abdicar do lesionado Coentrão (que tinha já feito dois dos três golos com os quais o Nacional tinha derrotado o FC Porto no Dragão, na temporada passada), chamando Edson para o seu lugar, aos 77 minutos.

Aos 88 e 90 minutos, o improvável “herói” Ernesto Farias sentenciou o encontro, devolvendo a verdade ao marcador no Estádio do Dragão, primeiro na sequência de um cruzamento da esquerda de Bruno Alves e depois após uma assistência do compatriota Lisandro.

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