A Guiné-Bissau registou entre sexta-feira e domingo mais 21 novos casos positivo de covid-19, aumentando para 1.389 o total acumulado de infetados pelo novo coronavírus, disse hoje o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES).
Segundo o coordenador do COES, Dionísio Cumba, nos últimos três dias foram analisados 69 novas amostras, dos quais 21 deram positivo para covid-19.
"A Guiné-Bissau tem agora 1.389 casos acumulados", sublinhou Dionísio Cumba na conferência de imprensa diária sobre a evolução da pandemia provocada pelo novo coronavírus no país.
Segundo o médico guineense, o número de vítimas mortais provocadas pelo novo coronavírus mantém-se nas 12 e o número de casos recuperados permanece nos 153.
Por regiões, segundo o coordenador do COES, o Setor Autónomo de Bissau regista o maior número de infeções, com 1.318, seguido da região de Biombo, com 42, Cacheu, com 22, Bafatá, com cinco, e Gabu, com dois casos.
O também diretor do Laboratório Nacional de Saúde Pública disse que estão 16 pessoas internadas no hospital de Cumura, a cerca de 10 quilómetros de Bissau, duas das quais em estado grave.
No Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, há nove pessoas internadas, quatro das quais em estado grave, acrescentou.
Em África, há 5.175 mortos confirmados em mais de 189 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (1.389 casos e 12 mortos), seguida da Guiné Equatorial (1.306 casos e 12 mortos), Cabo Verde (567 casos e cinco mortes), São Tomé e Príncipe (513 casos e 12 mortos), Moçambique (424 casos e dois mortos) e Angola (91 infetados e quatro mortos).
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados (mais de 685 mil, atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de mortos (37.312, depois de Estados Unidos e Reino Unido).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 403 mil mortos e infetou mais de sete milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.485 pessoas das 34.885 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.