O Ministério da Saúde da Guiné-Bissau iniciou hoje, com o apoio das Nações Unidas, a distribuição 1,3 milhões de mosquiteiros no país no âmbito da luta contra o paludismo.
Segundo um comunicado do Programa da ONU para o Desenvolvimento (PNUD), cerca de 5.000 agentes de saúde comunitária e 13.000 voluntários vão distribuir os mosquiteiros pelas 11 áreas sanitárias do país.
"A distribuição vai fazer-se pela primeira vez com base numa estratégia de porta a porta a fim de respeitar as regras sanitárias prevenção da covid-19, evitando qualquer aglomeração de pessoas num único espaço de distribuição", refere o documento.
A Guiné-Bissau regista quase 1.400 infeções por covid-19, que já provocou a morte a 12 pessoas.
A campanha de luta contra o paludismo na Guiné-Bissau é apoiada pelo Fundo Mundial de Luta Contra a Sida, Tuberculose e Malária, através do PNUD, Programa Alimentar Mundial, Fundo da ONU para a Infância, Organização Mundial de Saúde e as duas empresas de telecomunicações que operam no país.
A malária matou cerca de 280 pessoas na Guiné-Bissau, em 2019, na sua maioria crianças com menos de cinco anos, segundo dados divulgados pelo diretor-geral de Prevenção e Promoção da Saúde Pública, Agostinho Ndumba.
Segundo o responsável, em 2019 a malária afetou diretamente mais de 160 mil guineenses.