O treinador do Benfica, Quique Flores, afirmou hoje que vão ser os detalhes a decidir o derby frente ao Sporting, equipa que considera mais difícil de travar em termos ofensivos do que o FC Porto.
“As sensações são as mesmas que no jogo com o FC Porto. É uma partida séria, importante para a classificação, contra um rival bom e que teremos que fazer muito bem as coisas e ter atenção aos detalhes se queremos um bom resultado”, disse em conferência de imprensa.
O técnico defendeu que o grupo está forte e quase sem baixas, explicado que os jogadores têm “confiança e vontade de ganhar” e que é necessário “manter a dinâmica, os bons costumes e emendar os erros”.
Quique Flores, que considerou que não existe nenhum favorito, explicou que tanto o Sporting como o FC Porto são boas equipas.
“O Sporting e o Porto têm boas dinâmicas, boas equipas e bons treinadores. Não se continua na Champions se não se tiver uma equipa preparada por competir. Tenho muito respeito pelo trabalho que lá se faz, mas também pelo nosso trabalho”, disse.
“Temos muita ilusão, ainda não conseguimos nada, mas está a ser feito um grande caminho, pois já conseguimos igualar as suas sensações e não há favoritos para estes jogos”, acrescentou.
O técnico espanhol confessou ainda que o Sporting é mais difícil de parar em termos ofensivos que o FC Porto.
“Existem grandes diferenças ofensivas entre Sporting e Porto. O FC Porto joga mais sem bola e é muito rápido no contra-ataque, o Sporting é uma equipa com mais mobilidade. O ataque do Sporting é mais difícil de neutralizar que o do FC Porto pela sua dinâmica”, alertou.
O técnico referiu ainda que apesar de difícil, o jogo não será decisivo e defendeu que cada vez lhe custa mais fazer as convocatórias por “é difícil deixar de fora jogadores, custa muito”.
O treinador garantiu também que o jogo de hoje do FC Porto não vai influenciar a preparação do derby de sábado e afirmou que a pressão “existe” mas que a sua equipa está “hoje estão mais preparada para aguentar a pressão”.
O técnico reafirmou que serão os detalhes a decidir o jogo e defendeu que considera o colectivo é mais importante que o individual.
“Não creio na parte individual, para mim é melhor fazer parte do êxito do que ser protagonista”, referiu.
A terminar, o técnico foi questionado sobre o seu atraso na chegada ao Centro de Estágio do Seixal, que também afectou os jogadores, devido a um acidente na A2.
“Foi terrível, fui dar a volta a Espanha para aqui chegar. Vou pagar a multa, aqui pagamos todos”, concluiu.