As autoridades iranianas anunciaram hoje mais de 2.000 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e justificaram o aumento do número de infetados desde o início de maio com o reforço dos testes de rastreio à covid-19.
"Quando são realizados mais testes, é claro que se identificam mais casos", disse o Presidente iraniano, Hassan Rohani, durante um discurso na televisão.
Hassan Rohani, citado pela agência France-Press (AFP), referiu que "o aumento recente do número de casos confirmados não é negativo e que as pessoas não devem preocupar-se".
Segundo dados oficiais, desde que foram anunciados os primeiros casos da doença no Irão, em fevereiro, foram realizados mais de um milhão de testes para despiste da doença.
O porta-voz do Ministério da Saúde iraniano, Sima Sadat Lari, citado pela AFP, revelou que "entre terça-feira e até ao meio-dia de hoje, os serviços de saúde identificaram 2.011 novas pessoas infetadas com o novo coronavírus e 81 novas mortes causadas pela covid-19".
Aqueles números "elevam para 8.506 as mortes por covid-19, e para 177.938 o número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus, fazendo do Irão o país do Oriente Médio mais afetado pela pandemia.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 411 mil mortos e infetou mais de 7,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.497 pessoas das 35.600 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.