França vai reabrir as fronteiras externas ao Espaço Schengen em 01 de julho, seguindo a recomendação da Comissão Europeia, embora o vá fazer de forma progressiva, dependendo da situação sanitária do país, indicou o Governo francês.
Numa declaração conjunta, o Ministério do Interior e o Ministério dos Negócios Estrangeiros de França confirmaram a reabertura progressiva dessas fronteiras, o que também será feito de acordo com as modalidades que foram estabelecidas a nível europeu.
Além disso, o executivo francês confirmou que em 15 de junho, de acordo com a "evolução favorável da situação da saúde em França e na Europa", o país levantará restrições à circulação dentro das fronteiras internas da Europa (terrestre, aérea e marítima).
"A partir de 15 de junho, pessoas de países do espaço europeu (Estados-membros da UE, Andorra, Islândia, Liechtenstein, Mónaco, Noruega, São Marinho, Suíça e Vaticano) poderão entrar no território francês sem restrições relacionadas à luta contra a covid-19, como acontecia antes de 18 de março de 2020", indicaram os dois ministérios.
Os viajantes não terão que apresentar uma declaração justificando a viagem, nem terão que ficar em quarentena à chegada.
A restrição permanece, como anunciado anteriormente, em relação a Espanha até 21 de junho e o Reino Unido por reciprocidade.
No caso de Espanha, a restrição de movimento e a imposição de quarentena àqueles que chegam de avião do país são mantidas até àquela data.
Por sua vez, as pessoas do Reino Unido poderão entrar no território francês, mas devem, até nova medida, fazer duas semanas de isolamento.
A partir de 01 de julho, França decidiu que estudantes internacionais podem regressar, independentemente do país de origem, e será facilitada a chegada. Os seus vistos e documentos de residência serão tratados como prioridade.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 423 mil mortos e infetou mais de 7,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.