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Adeptos contra a simulação de sons do público nos estádios

Um grupo de adeptos de 16 países da Europa lançou hoje uma campanha contra o som artificial de público que é transmitido nos jogos de futebol à porta fechada, devido à ausência de assistência face à covid-19.

Adeptos contra a simulação de sons do público nos estádios
Futebol 365

No dia em que recomeça a Liga inglesa e a UEFA se prepara para divulgar a fase final da Liga dos Campeões, o grupo diz que o som artificial, com cânticos pré-gravados, numa realidade que é aumentada, representa “um castigo para os adeptos”.

No reinício da Bundesliga, as televisões alemãs ofereceram a possibilidade de os adeptos terem som gravado ou apenas o direto do estádio sem público, mas a distribuição internacional optou por ter som artificial.

A empresa EA Sports, de jogos de vídeo, está a fornecer igualmente sons do seu arquivo para as transmissões na Liga espanhola e da inglesa, que recomeça hoje com os jogos entre Aston Villa e Sheffield United, e Manchester City e Arsenal, ainda em atraso da 28.ª jornada.

“Os estádios vazios são uma consequência direta da crise de saúde pública que afetou cada um de nós e a ausência de adeptos não pode ser compensada por uma simulação de computador, dirigida a um divertimento de audiências televisivas”, dizem ainda os adeptos na carta de protesto.

Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.

Os campeonatos de futebol de França e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países regressaram com fortes restrições, como sucedeu na Alemanha, Espanha ou Portugal, enquanto Inglaterra e Itália preparam-se para regressar.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 438 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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