O incêndio que lavra em Aljezur obrigou à retirada de 25 a 30 pessoas de habitações dispersas que se encontravam próximas da frente de fogo e que foram levadas para a aldeia da Pedralva, disse fonte da Proteção Civil.
“Deslocámos preventivamente entre 25 a 30 pessoas de habitações dispersas que estavam na frente de fogo e que foram deslocadas para a aldeia da Pedralva”, referiu Abel Gomes, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) do Algarve.
Segundo aquele responsável, que falava aos jornalistas à margem da conferência de imprensa para o balanço da situação da covid-19 no Algarve, não há, até agora, “informação de qualquer dano ou qualquer ferido no teatro de operações”.
Abel Gomes acrescentou que o incêndio lavra em duas frentes, ambas com muita intensidade, sendo que numa delas “não há acesso aos meios terrestres”, estando a ser criadas as condições para aceder àquela zona.
O combate ao incêndio está a ser dificultado pela “força do vento”, que sopra com “rajadas que rondam os 40 a 50 quilómetros”, referiu o segundo comandante da Proteção Civil no Algarve.
Às 16:30, o incêndio estava a ser combatido por um total de 188 operacionais apoiados 53 veículos e 11 meios aéreos, dois dos quais ainda estão a deslocar-se para o local, acrescentou.
O incêndio deflagrou às 12:55 numa área florestal na Bordeira, no concelho de Aljezur, distrito de Faro.