O número de mortos em África devido à covid-19 subiu para 8.856, mais 238 nas últimas 24 horas, em cerca de 336 mil casos, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia no continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados é de 336.019, mais 11.323 casos nas últimas 24 horas.
O número de recuperados é de 160.833, mais 6.663.
A África Austral regista o maior número de casos (116.587) e contabiliza 2.263 mortos, a grande maioria concentrada na África do Sul, o país com mais infetados em todo o continente (111.796) e que regista 2.205 vítimas mortais.
O Norte de África lidera no número de mortes (3.717), em 87.807 infeções.
A África Ocidental conta 1.196 mortos em 66.593 infetados, a África Oriental regista 990 vítimas mortais e 33.253 casos, enquanto na África Central há 690 mortos em 31.779 infeções.
O Egito, o país africano com mais vítimas mortais, contabiliza hoje 2.450 mortos e 59.561 casos de infeção, seguindo-se a África do Sul e depois a Argélia, com 869 vítimas mortais e 12.248 infetados.
Entre os cinco países mais afetados, está também a Nigéria, com 542 mortos e 22.020 infetados, e o Sudão, com 548 mortes, apesar de ter um número de infeções mais reduzido (8.889).
Quanto aos países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções e mortes, com 1.556 casos e 19 vítimas mortais.
Cabo Verde tem 999 infeções e oito mortos e Moçambique conta 762 doentes infetados e cinco mortos.
São Tomé e Príncipe contabiliza 710 casos e 13 mortos e Angola tem 197 casos confirmados de covid-19 e 10 mortos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 2.001 casos e mantém 32 mortos, de acordo com o África CDC.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito em 14 de fevereiro, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 479 mil mortos e infetou mais de 9,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.