O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje que vai manter o estado de emergência no país e que vai levantar o recolher obrigatório, no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
"O estado de emergência vai continuar, mas há restrições que vão ser retiradas como o recolher obrigatório", afirmou o chefe de Estado.
Umaro Sissoco Embaló falava aos jornalistas depois de ter participado na reunião do Conselho de Ministros, a convite do primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabian.
Desde que foram detetados os primeiros casos de infeção por covid-19 no país, em março, o Presidente guineense já prolongou o estado de emergência por cinco vezes, a última das quais termina hoje.
O Presidente guineense impôs o recolher obrigatório em todo o território nacional entre as 20:00 e as 06:00.
A Guiné-Bissau tem 1.556 casos de infeção confirmados e já registou 19 vítimas mortais.
Em África, há 8.856 mortos confirmados em mais de 336 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 482 mil mortos e infetou mais de 9,45 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.