Manuel Cajuda ainda acredita na Europa e Jaime Pacheco lamenta ineficácia

''Essa expectativa não deixa de existir, vai haver jogos que podem definir muita coisa, um Braga - Nacional e eventualmente um FC Porto - Nacional na final da Taça de Portugal, que podem ainda aumentar a possibilidade de lá chegarmos. Estamos a poucos pontos e podemos ainda fazer muita coisa'', disse Manuel Cajuda no final da partida.

Para o treinador vitoriano, este foi, ''talvez, o melhor jogo da época'' em casa e um ''regresso esperado às vitórias'' que confere à equipa ''o direito à tranquilidade'', após quatro derrotas consecutivas, três na liga.

Segundo Manuel Cajuda, a primeira parte do Vitória foi ''muito forte'' e que ''o Belenenses apenas se preocupou em tapar os caminhos'', referindo que o clube nortenho foi ''sempre a melhor e mais forte equipa''.

Manuel Cajuda endereçou ainda uma ''palavra especial aos adeptos'', porque sempre que o Vitória ganhou ''foi com uma associação fantástica com os sócios e adeptos'', e aos jogadores, que foram ''maravilhosos''.

''Não é fácil sobreviver a tantos equívocos esta época, tantas lesões e coisas agrestes'', referiu.

Já o treinador do Belenenses, Jaime Pacheco, lamentou a falta de eficácia da sua equipa, destacando esse factor como a grande diferença entre as duas equipas.

''Em jogo jogado, a nossa segunda parte foi brilhante, foi pena, jogámos bem, procurámos sempre a baliza do Vitória de Guimarães. Não vi que o Vitória tenha sido melhor que nós em momento algum, a não ser na eficácia'', disse Jaime Pacheco .

Para o técnico, o Belenenses entrou ''muito bem'' na segunda parte, teve ''por duas vezes a possibilidade de fazer o 2-1'', mas acabou por sofrer os dois golos quando estava lançado no ataque.

Jaime Pacheco criticou ainda o trabalho de Paulo Baptista: ''Em termos disciplinares o árbitro esteve muito mal, connosco não condescendeu, ao contrário do que com os jogadores do Vitória, e isso condicionou-nos''.