Liga Sagres: E. Amadora e Sp. Braga empatam a dois golos

Jardel, que havia “facturado” nas duas rondas anteriores, abriu a contagem aos 31 minutos, respondendo bem a um centro de Fernando Alexandre, e quase deitou por terra as esperanças do Braga, aos 57 minutos, ao “fuzilar” as redes de Eduardo, desfazendo a igualdade materializada por Paulo César, aos 54.

Quando tudo indicava que o Estrela iria sair vitorioso, Orlando Sá, acabado de entrar, foi mais forte que Nelson, na resposta ao livre de Jorginho e igualou a partida, que, na última jogada, quase voltou a “tombar” para os locais, quando, num livre directo, Celestino atirou ao “ferro”.

Os instantes finais da partida ficaram ainda marcados pelas expulsões do técnico do Estrela, Lázaro Oliveira, e de Celsinho, que estavam no banco. Com o empate, a equipa da Reboleira caiu para o nono lugar.

A equipa anfitriã entrou melhor no jogo, mas rapidamente o Sporting de Braga equilibrou a partida a meio-campo, mostrando, no entanto, algumas dificuldades para penetrar na defesa “estrelista”, que defendeu bem em bloco, cortando as linhas de passe.

A equipa minhota apresentou-se na Reboleira com alguns jogadores adaptados, dado o número de lesionados, e só aos 40 minutos, Luís Aguiar criou perigo, com um remate de longe a passar rente ao poste de Nelson, num altura em que Jardel já havia adiantado os locais.

Na entrada para o segundo tempo, Renteria teve nos pés a hipótese de empatar, mas o chapéu saiu muito por cima.

Ao contrário, Paulo César, aos 54 minutos, não desperdiçou a oportunidade e, após livre de Mossoró, rematou certeiro para dentro da baliza.

Contudo, não foi preciso esperar muito para o Estrela se colocar de novo em vantagem, com Jardel a ser de novo implacável.

O Sporting de Braga reagiu ao golo, mas nunca foi capaz de criar uma jogada de verdadeiro perigo, muito por culpa do Estrela, que defendia em bloco.

A formação minhota perdeu uma boa oportunidade de empatar aos 71 minutos: João Pereira cruzou bem para a grande área, Mossoró cabeceou para baixo e Alan, que só precisava de encostar, ficou a olhar para a bola.

No entanto, aos 86 minutos, outra vez de bola parada como no primeiro golo, Orlando Sá superou Nelson e fez o 2-2, que se manteve até ao último apito de Bruno Paixão, precedido, porém, de um remate de Celestino ao poste direito.