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Daniel Carriço regressa à China e vai cumprir quarentena antes de treinar

O futebolista português Daniel Carriço regressou hoje à China, onde vai cumprir duas semanas de quarentena antes de se juntar ao plantel do Wuhan Zall, equipa da região em que surgiu o surto de covid-19.

Daniel Carriço regressa à China e vai cumprir quarentena antes de treinar
Futebol 365

O clube da Superliga chinesa publicou na rede social Weibo uma foto do defesa internacional português após ter aterrado em Xangai.

O Wuhan Zall confirmou que Daniel Carriço vai cumprir 14 dias em isolamento e sob observação antes de se juntar ao resto do plantel do clube, que está a preparar o regresso à competição.

Carriço, de 31 anos, assinou pelo Wuhan Zall em fevereiro último, depois de sete temporadas no Sevilha, tendo, na altura, integrado o estágio de pré-temporada da equipa em Espanha, onde ficou retida devido à pandemia.

Os jogadores e a equipa técnica, que inclui o treinador de guarda-redes Miguel Matos, regressaram à China em 16 de março, mas o defesa central ainda aguardava visto quando foram fechadas as fronteiras a estrangeiros em 28 de março.

O arranque da temporada de 2020 da Superliga chinesa está previsto para 25 de julho, após um hiato de quatro meses devido à pandemia de covid-19, que obrigou à adoção de um formato mais curto.

As 16 equipas foram divididas em dois grupos, cujas equipas irão jogar duas vezes entre si em apenas duas cidades: Dalian, no extremo norte da China, e Suzhou, próximo de Xangai. As quatro melhores equipas de cada grupo qualificam-se para os “play-offs” que irão determinar o campeão.

O Wuhan Zall ficou no mesmo grupo do Shanghai SIPG, que é treinado pelo português Vítor Pereira, que se sagrou campeão no ano de estreia, em 2018.

O número de novos casos de covid-19 na China mantém-se baixo há vários meses e as restrições nas viagens domésticas estão gradualmente a ser anuladas. As fronteiras permanecem fechadas para a esmagadora maioria dos estrangeiros, mesmo os que têm autorização de residência no país.

O chefe da Associação de Futebol da China afirmou em maio que os clubes devem implementar cortes temporários nos salários, entre 30% e 50%, face às perdas decorrentes da pandemia, sugerindo negociações caso a caso.

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