O guarda-redes Eduardo, campeão europeu por Portugal em 2016, acabou ontem, com a vitória sobre o FC Porto (2-1), a carreira de futebolista ao serviço do Sporting de Braga, passando a "integrar a estrutura" dos minhotos.
Com uma vitória na 34.ª e última jornada da I Liga, os bracarenses conseguiram o terceiro lugar, ‘à custa' do Sporting, algo que Eduardo considera trazer "um sentimento de dever cumprido".
O guarda-redes estimou que a temporada, em que fez nove jogos e o Sporting de Braga ganhou a Taça da Liga e conseguiu o terceiro lugar, que não ocupava desde 2012, configura "uma época brilhante", apesar "das condicionantes" trazidas pela pandemia de covid-19 e pelos cinco treinadores que passaram pela equipa.
"Sinto-me bem, mas [tive] um convite do presidente para integrar a estrutura. Não é uma decisão fácil, para qualquer jogador, pendurar as luvas. [...] Tivemos uma conversa e achei que noutras funções posso ajudar mais. Estarei aqui para ajudar naquilo que o presidente pedir", explicou o antigo guardião.
Olhando para trás, afirmou sentir "orgulho enorme" no que conseguiu em vários países ao longo de quase 20 anos de futebol ao mais alto nível.
"Tentei ser sério e digno de uma carreira que, ao chegar ao fim, me dá imenso orgulho. [...] Faltou, sim [ser campeão no Sporting de Braga]. Mas, como disse, tenho esperança de que um dia isso aconteça, com o crescimento do clube e a visão de futuro [da direção]", atirou, à ‘flash interview' da Sport TV.
Aos 37 anos, Eduardo ‘pendurou' as luvas após uma carreira com vários títulos, com o Euro2016 à cabeça, com 36 internacionalizações e dois campeonatos da Croácia (Dínamo de Zagreb) e duas Taças da Liga, uma com o Vitória de Setúbal em 2008 e outra esta época, entre outros títulos.
Além do Braga, jogou no Benfica, no Beira-Mar, nos setubalenses, no Génova (Itália), Dínamo Zagreb (Croácia), Istambul BBK, atual Basaksehir (Turquia), Chelsea (Inglaterra), sem qualquer jogo, e Vitesse (Holanda).