Liga Sagres: Sp. Braga foi ganhar ao Bonfim e consolida quarto lugar

As duas equipas entraram em campo dispostas a vencer a partida, mas as melhores oportunidades de golo nos primeiros 45 minutos de jogo pertenceram ao Vitória de Setúbal, apesar da saída forçada de Zoro, logo aos 03 minutos, que foi substituído pelo jovem Paulo Regula.

O médio sadino Ricardo Chaves, que pareceu estar debilitado em termos físicos e acabou substituído no segundo tempo, desperdiçou uma das melhores oportunidades de golo dos sadinos a meio da primeira parte.

Na sequência de um pontapé de canto, Ricardo Chaves, à entrada da pequena área, tinha tudo para inaugurar o marcador, mas o remate do jogador sadino saiu muito por alto, quando alguns adeptos já se levantavam para festejar o que parecia ser um golo certo.

O Sporting de Braga, que também já tinha criado algumas jogadas de perigo junto à baliza sadina, teve a melhor oportunidade de golo aos 32 minutos, por intermédio de Matheus, que correspondeu a um cruzamento de Alan com um bom remate de cabeça, fazendo a bola passar junto ao poste direito da baliza de Pawel.

A fechar a etapa inicial, o Vitória de Setúbal ainda beneficiou de um livre directo na zona frontal, mas o remate de Bruno Ribeiro também passou a centímetros da baliza de Eduardo.

Num jogo bem disputado mas com poucas oportunidades de golo, o nulo que se verificava ao intervalo era, simultaneamente, um resultado justo e um castigo merecido para a falta de eficácia das duas equipas.

Na segunda parte, o Sporting de Braga revelou-se um adversário demolidor, com César Peixoto e Orlando Sá em muito bom plano, e conseguiu marcar três golos em, apenas, dez minutos.

Orlando Sá inaugurou o marcador aos 56 minutos de jogo, na sequência de um jogada de César Peixoto, que culminou com o avançado bracarense a rematar ao canto inferior direito da baliza de Pawel Kieszek, colocando o Sporting de Braga a vencer por 1-0.

Não demorou muito até que o Braga fizesse o 2-0, por César Peixoto, na transformação de um livre indirecto, bem dentro da grande área do Vitória de Setúbal, a punir um atraso de um defensor sadino para o guarda-redes Pawel Kieszek.

Os adeptos sadinos ainda discutiam se a bola tinha mesmo chegado a entrar na baliza, na jogada que deu origem ao segundo golo, e já o Sporting de Braga marcava o terceiro.

O defesa Rodriguez, de cabeça, correspondeu da melhor forma a um cruzamento de César Peixoto, e estabeleceu o resultado final em 3-0.

O Vitória de Setúbal, que tinha conseguido equilibrar a partida na etapa inicial, poderia ter alcançado um resultado positivo se não fosse tão perdulário, mas a superioridade dos bracarenses no segundo tempo foi demasiado evidente e mais do que suficiente para justificar o triunfo em Setúbal.

O árbitro Olegário Benquerença anulou um golo a cada equipa, primeiro ao Sporting de Braga, ainda no primeiro tempo, devido a uma falta de Orlando Sá, e outro ao Vitória de Setúbal, no início da segunda parte, por fora-de-jogo de Bruno Gama, na recarga a um remate forte de Paulo Regula, mas terá ajuizado bem os dois lances.