O Brasil registou 1.262 mortos nas últimas 24 horas e voltou a ultrapassar os 60 mil infetados num dia (60.091) pelo novo coronavírus, informou hoje o Ministério da Saúde.
O país sul-americano totaliza 105.463 óbitos e 3.224.876 casos confirmados de infeção desde o início da pandemia, sendo o segundo país do mundo mais afetado pela covid-19, atrás dos Estados Unidos da América.
De acordo com a tutela da Saúde, a eventual relação de 3.411 mortos com a doença continua sob investigação, quando a letalidade da doença no país está em 3,3%.
o executivo indicou ainda, no seu último boletim informativo, que 344 dos 1.262 óbitos aconteceram nos últimos três dias, mas foram incluídos nos dados de hoje.
Além de ser o segundo país mais afetado pela pandemia, o Brasil é também a segunda nação do mundo com maior número de pacientes recuperados (2.356.640).
Atualmente, continuam sob acompanhamento médico 762.773 pessoas infetadas.
O foco da pandemia no Brasil continua a ser o estado de São Paulo, que concentra oficialmente 674.455 pessoas diagnosticadas com a covid-19 e 26.324 vítimas mortais.
Na lista de unidades federativas mais afetadas seguem-se a Bahia, com 206.955 casos confirmados e 4.202 mortes, o Ceará, que tem hoje 194.081 infetados e 8.088 óbitos, e o Rio de Janeiro, que totaliza 188.085 pacientes infetados e 14.412 vítimas mortais.
O ministro interino da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, afirmou hoje que os dados sobre a vacina russa contra o novo coronavírus ainda são "incipientes" e que a melhor opção continua a ser a vacina de Oxford.
No mês passado, o Brasil assinou com o laboratório AstraZeneca um documento que dará base ao acordo de parceria na elaboração da vacina de Oxford, batizada de ChAdOx1 e em teste no país sul-americano.
Já a vacina russa foi anunciada na terça-feira pelo Presidente, Vladimir Putin, tendo o Governo do estado brasileiro do Paraná assinado um memorando de entendimento para ampliar a cooperação técnica, transferências de tecnologia e estudos em relação àquele imunizante.
De acordo com Putin, a vacina russa, denominada ‘Sputnik V’, é "eficaz" e superou todas as provas necessárias, assim como permite uma "imunidade estável" face à covid-19, apesar de a Organização Mundial de Saúde se mostrar ainda reticente em relação à sua eficácia.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 749 mil mortos e infetou mais de 20,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.