O treinador do Chelsea, Guus Hiddink, manifestou-se hoje satisfeito com a reacção da sua equipa depois de um mau início de jogo, em que nada saiu como ''tinha planeado''.
Segundo o treinador holandês, os seus jogadores perderam demasiados duelos individuais na primeira parte, na qual ''não estiveram mentalmente presentes'' perante ''um adversário muito táctico e de grande qualidade''.
Ao intervalo, Hiddink conseguiu mentalizar os seus jogadores de que ''eram capazes de reagir e de marcar golos, como aconteceu na segunda parte''.
Sobre a meia-final com o FC Barcelona, o técnico considerou tratar-se de uma equipa muito ofensiva, que sabe organizar o jogo e cuja filosofia muito aprecia, mas disse que o seu espírito ainda não estava nas meias-finais.
O treinador do Liverpool, Rafael Benítez, estava desolado com a eliminação, mas ''orgulhoso porque os jogadores fizeram um trabalho fantástico''.
Na sua perspectiva, o Liverpool entrou muito melhor e superiorizou-se ao Chelsea no centro do terreno, onde ''controlou o jogo'', mas cometeu certos erros frente a um adversário que, como o Chelsea, ''pagam-se caro''.
O avançado do Chelsea, o costa-marfinense Drogba explicou o golo que marcou a Reina (guarda-redes do Liverpool) com a forma ''decidida'' como se fez à bola, um golo que se revelou ''determinante na viragem do resultado''.
Para Drogba, as alterações do ponto de vista táctico que Hiddink procedeu ao intevalo ''foram determinantes'' na reviravolta, pois o Liverpool ''não gosta de ser pressionado e foi o que aconteceu na segunda parte''.
O avançado confessou que chegou a ter ''medo'' quando estavam a perder por 2-0, ''mas o importante é a capacidade de reagir como homens''.
Sobre a meia-final com o Barcelona, qualificou-a como ''uma final antecipada'', que será ''muito dura'' para as duas equipas.
O autor de dois dos quatro golos do Chelsea, o médio Frank Lampard, elogiou o adversário, ao afirmar que o ''Liverpool é uma equipa fantástica'', mas a ''força de carácter'' da sua equipa ''inverteu o jogo'' a seu favor.