Moçambique registou 80 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, passando a somar um total de 3.195 casos positivos, incluindo um cidadão português, mantendo-se o número de óbitos em 20, anunciou hoje em comunicado o Ministério da Saúde.
Os novos casos de infeção registados entre sexta-feira e sábado resultam de 1.622 testes de casos suspeitos, avança a nota.
Desse acumulado de testes, 1.542 são negativos.
À exceção do cidadão português infetado, todos os restantes 79 novos casos das últimas 24 horas são de moçambicanos.
O comunicado das autoridades de saúde dá ainda nota de que Moçambique registou 26 casos totalmente recuperados, aumentando para 1.406 o número de pessoas nessa condição.
Do total de casos de covid-19 que o país registou até ao momento, 2.961 são de transmissão local e 234 são importados.
A nota do Ministério da Saúde assinala que Moçambique tem 64 pessoas internadas devido a covid-19, das quais oito se encontram sob cuidados médicos em centros de isolamento.
Entre o total de casos até agora registados no país e os recuperados, Moçambique conta 1.765 casos ativos.
A cidade de Maputo tem o maior número de casos ativos, 807, seguindo-se por ordem decrescente as províncias de: Maputo (318), Nampula (239), Cabo Delgado (171), Gaza (106), Sofala (48), Manica (40), Niassa (14), Tete (10), Inhambane (8), Zambézia (4).
Desde o registo do primeiro caso em Moçambique a 22 de março foram rastreadas pouco mais de 1,8 milhão de pessoas, das quais 31.015 foram submetidas a quarentena domiciliar.
Um total de 4.523 pessoas estão atualmente em quarentena domiciliar e 3.696 contactos de casos positivos estão em seguimento.
O país testou um total 83.886 casos suspeitos de covid-19.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 800 mil mortos e infetou mais de 23 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.