O Brasil somou 1.271 mortes e 47.134 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, com as autoridades a investigarem a possível ligação de 2.868 óbitos com a doença, informou hoje o executivo.
De acordo com o Ministério da Saúde, o país sul-americano totaliza agora 116.580 óbitos e 3.669.995 casos de infeção pelo novo coronavírus, que está com uma taxa de letalidade de 3,2% no Brasil.
A taxa de incidência da doença em território brasileiro é de 55,5 óbitos e de 1.746,4 casos por cada 100 mil habitantes.
Segundo o executivo, 2.848.395 pessoas já recuperam da doença no país, que tem 210 milhões de habitantes, e 705.020 infetados continuam sob acompanhamento médico.
São Paulo continua a liderar a lista de unidades federativas mais afetadas pela pandemia no Brasil, com 765.670 infetados e 28.912 óbitos.
Seguem-se os estados da Bahia, que concentra 240.939 casos confirmados e 5.051 mortes, e o Rio de Janeiro, que totaliza 214.003 pacientes diagnosticados com o novo coronavírus e 15.560 vítimas mortais desde o início da pandemia, que foi registada oficialmente no país em 26 de fevereiro.
Possíveis casos de reinfecção pelo novo coronavírus estão a ser investigados no Brasil, nos estados de São Paulo, Bahia, Goiás e Minas Gerais, por universidades e autoridades de saúde locais, segundo a imprensa local.
A possibilidade de reinfeção pelo novo coronavírus voltou a ser uma possibilidade após investigadores da Universidade de Hong Kong terem divulgado, na segunda-feira, o caso de um homem de 33 anos, natural daquela região administrativa especial chinesa, que tornou a estar infetado.
Também especialistas holandeses e belgas confirmaram hoje a identificação de pelo menos um caso de reinfeção pelo novo coronavírus nos respetivos países.
A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 813 mil mortos e infetou mais de 23,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.