A Itália registou 1.695 novos casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, e superou a barreira dos 276 mil infetados desde o início da crise pandémica, divulgou hoje o Ministério da Saúde italiano.
Em termos totais, e desde o início da crise da doença covid-19 no país, em 21 de fevereiro, Itália contabiliza 276.338 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.
O número de novas infeções regista um decréscimo face aos valores de sexta-feira (1.733), mas também foram realizados menos testes (107.658 em comparação com os 113.085 contabilizados na sexta-feira).
Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas 16 novas vítimas mortais associadas à covid-19, o que eleva para 35.534 o número de mortos com a doença registadas no país desde fevereiro.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde italiano, 583 doentes foram dados como recuperados nas últimas 24 horas, com o país a totalizar 209.610 pacientes que conseguiram superar a infeção pelo novo coronavírus.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, afirmou hoje que o país vai prosseguir com medidas para conter a propagação do vírus, medidas essas que não contemplam, neste momento, um novo confinamento a nível nacional.
Giuseppe Conte esclareceu, no entanto, que os planos do Governo italiano admitem, caso seja necessário, intervenções concretas e pontuais em certas áreas mais afetadas.
Apesar de admitir que o país registou na sexta-feira o maior número de novos contágios desde maio (1.733), Conte frisou que Itália também está a alcançar “um recorde no número de testes” realizados.
Dentro da sua estratégia para detetar novos casos de infeção, as autoridades italianas estão a realizar testes em todos os aeroportos e portos do país, em especial a pessoas que chegam de países classificados como "de risco", como é o caso de Espanha, Grécia, Malta e Croácia, territórios que são destino de férias de muitos italianos.
“Podemos enfrentar o outono com confiança", afirmou Giuseppe Conte.
A pandemia da doença covid-19 já provocou pelo menos 875.703 mortos e infetou mais de 26,6 milhões de pessoas em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.