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Um golo improvável do lateral direito John O’Shea, aos 17 minutos, permitiu hoje a um dominador Manchester United bater em casa o Arsenal por “magro” 1-0, na primeira “mão” das meias-finais da Liga dos Campeões em futebol.
No dia em que cumpriu o 50º encontro na “Champions”, o português Cristiano Ronaldo esteve perto de apontar um segundo golo que os “red devils” fizeram por merecer, mas Almunia defendeu uma primeira tentativa (29 minutos) e a barra devolveu a segunda (69).
Ainda assim, os detentores do título, que somaram o 24º jogo consecutivo sem perder na prova, vão em vantagem para o Emirates, onde terça-feira se ficará a conhecer o primeiro finalista da prova: o outro sairá do embate entre FC Barcelona e Chelsea, que empataram a zero em Nou Camp.
A formação da casa entrou com Van der Sar na baliza, uma defesa com O’Shea, Ferdinand, Vidic e Evra, três médios (Anderson, Carrick e Fletcher) e um trio na frente (Cristiano Ronaldo, Rooney e Tevez).
Por seu lado, o Arsenal, desfalcado de Van Persie, Gallas e Clichy, começou com Sagna, Touré, Silvestre e Gibbs, à frente de Almunia, dois “trincos” (Song e Diaby) e Walcott, Fabregas e Nasri no apoio ao isolado Adebayor.
Os “diabos vermelhos”, invictos em Old Trafford para a “Champions” há 21 jogos, entraram a dominar e cedo o guarda-redes Almunia começou a ter de brilhar, nomeadamente logo aos dois minutos, após cabeceamento de Rooney.
Sempre com a posse da bola, o “onze” de Alex Ferguson acabou por marcar, com naturalidade, aos 17 minutos: após um canto de Anderson, na direita, a bola voou para o segundo poste, Carrick voltou a centrar e O’Shea, solto, “fuzilou”.
O golo nada mudou no desenrolar do encontro, já que o Manchester United continuou a “mandar” no encontro, embora, até ao intervalo, só tenha tido uma grande oportunidade, quando, aos 27 minutos, após centro de Tevez, Ronaldo cabeceou para grande defesa de Almunia.
No início da segunda parte, os “gunners” conseguiram acalmar o adversário, mas, com as entradas de Giggs e Berbatov (67 minutos), os locais voltaram a crescer e, aos 69 minutos, Cristiano Ronaldo quase marcou um “golão”, com um poderoso remate muito fora da área: bateu na barra.
Até final, o United continuou a tentar chegar ao segundo tento, que Giggs marcou, mas em alegado fora-de-jogo, enquanto Arsenal só surgiu a acabar, tentando, sem sucesso, chegar a um sempre importante golo fora.
