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Ciclismo/Mundiais: Filippo Ganna campeão mundial de ‘crono’, Nelson Oliveira 11.º

O italiano Filippo Ganna sagrou-se hoje campeão mundial de contrarrelógio individual, com o português Nelson Oliveira em 11.º lugar no segundo dia dos Mundiais de ciclismo de estrada em Imola, Itália.

Ciclismo/Mundiais: Filippo Ganna campeão mundial de ‘crono’, Nelson Oliveira 11.º
Futebol 365

Ganna, de 24 anos, cumpriu os 31,7 quilómetros em 35.54 minutos, batendo por 26 segundos o belga Wout van Aert, segundo, e o suíço Stefan Küng, terceiro a 29, com o australiano Rohan Dennis, que chegava como bicampeão após triunfos em2018 e 2019, a não ir além do quinto tempo, a 39.

O ciclista da INEOS, que mostrou desde o arranque um andamento para chegar, pelo menos, ao pódio, conseguiu o primeiro título mundial no ‘crono' para a Itália, a correr ‘em casa', mantendo a toada dominadora que exibiu em 2020: venceu os Nacionais da especialidade e depois o ‘crono' do Tirreno Adriático, batendo logo ali Dennis e outros dos candidatos.

O único que perdeu este ano, de resto, foi a abrir a temporada, na Volta a San Juan, na Argentina, em que foi segundo atrás do ‘prodígio' belga Remco Evenepoel, que falhou os Mundiais após uma queda grave na Volta à Lombardia.

Para Ganna, de quem ainda não há indicação oficial de por quem vai correr em 2021, se se mantém na INEOS ou troca de equipa, é um quinto título mundial, o primeiro na estrada, em que já tinha sido medalha de bronze em 2019.

Em perseguição individual, ganhou o ouro em 2016, 2018, 2019 e 2020, somando ainda pratas e bronzes também na perseguição por equipas, somando depois vários títulos europeus, ainda que esta vitória lhe traga outro destaque.

"É um sonho, estou muito feliz. Na chegada, tive muito apoio do carro, deixo um agradecimento a toda a seleção e também à INEOS. (...) Não tenho palavras. Ganhei quatro camisolas ‘arco íris' a pista e agora é a primeira no contrarrelógio, vou celebrar isto com a família", atirou, ainda incrédulo, o ainda jovem ciclista.

Abaixo, a grande surpresa, pela negativa, foi o mau tempo de Rohan Dennis, que procurava o terceiro ‘cetro' consecutivo, mas teve de se contentar com o quinto posto, atrás de Wout Van Aert, que consegue uma prata que atesta a sua época de afirmação como ciclista completo, de gregário a vencedor de etapas e contrarrelogista.

Küng, o campeão europeu, ficou em terceiro, num ‘top-10' que inclui ainda o bicampeão europeu belga Victor Campenaerts, em oitavo, e o campeão do mundo em 2017, o holandês Tom Dumoulin, em 10.º.

Acabou por ser o homem da Jumbo-Visma a garantir que Nelson Oliveira falhasse o quinto ‘top-10' da carreira em Mundiais, após 2014, 2017, 2018 e 2019, num ‘crono' mais curto do que lhe assentaria, e no qual conseguiu, na segunda metade, fazer melhor tempo do que Filippo Ganna.

No final, ficou de fora dos 10 melhores por menos de um segundo, ao fazer um tempo de 37.09, pouco mais lento do que Dumoulin.

Em 34.º lugar ficou o campeão português da especialidade, Ivo Oliveira, a 3.23 minutos do vencedor, no que foi a sua estreia em Mundiais de elite.

Os Mundiais de Imola decorrem até domingo, com a prova de fundo feminina no sábado e a masculina, com Rui Costa, campeão em 2013, Rúben Guerreiro, Nelson Oliveira e Ivo Oliveira em ação por Portugal.

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