O presidente da direcção do Feirense, da Liga de Honra de futebol, anunciou hoje à Agência Lusa a rescisão dos contratos com o guarda-redes Hélder Godinho e o defesa central Mamadi, a pedido destes.
Rodrigo Nunes avançou que os jogadores “confessaram factos graves” por si apurados e, em virtude disso, solicitaram a rescisão dos respectivos contratos, que terminavam no final da presente temporada.
Numa reunião tida com o plantel, antes do treino de terça-feira, o dirigente confrontou o grupo com as alegadas posições dos jogadores, sem que estes tivessem negado os dados apurados.
O líder do Feirense não quis alongar-se nos comentários, limitando-se a acrescentar que, na sua opinião, o assunto pode configurar “um caso de polícia”.
Hélder Godinho e Mamadi, ambos em final de contrato com o emblema de Santa Maria da Feira, foram dados como tendo assumido um compromisso com a União de Leiria, mas, na ocasião, negaram os factos perante o grupo de trabalho.
Na altura em que o caso veio a lume, a equipa do Lis e o Feirense estavam na corrida por um lugar entre os dois primeiros classificados da Liga de Honra, que valem a subida à divisão principal do futebol português.
As equipas ainda têm um jogo marcado entre si, na penúltima jornada da Liga de Honra, que pode revelar-se decisivo para as aspirações da União de Leiria. O Feirense ficou, entretanto, fora da corrida.
Cumpridas 27 das 30 rondas, a União de Leiria segue no terceiro lugar, com 48 pontos, contra 49 dos dois primeiros (Olhanense e Santa Clara), e 39 do conjunto de Santa Maria da Feira, quarto colocado.