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Liga Campeões: Barcelona na final com o Manchester United

Um golo de Iniesta, em período de compensação, colocou hoje o Barcelona na final da Liga dos Campeões de futebol, ao garantir o empate 1-1 no terreno do Chelsea, na segunda mão das meias-finais, disputado em Londres.

Liga Campeões: Barcelona na final com o Manchester United

Quando os catalães já estavam reduzidos a dez unidades e parecia não haver solução para entrar na bem organizada estrutura do Chelsea (que liderava a meia-final, com 0-0 em Espanha e 1-0 em Londres), o ''Barça'' finalmente conseguiu um remate à baliza... e logo para o golo que valeu a eliminatória, fazendo o 1-1 final.

O relógio do muito contestado árbitro norueguês Tom Ovrebo já marcava 93 minutos quando Lionel Messi serviu Iniesta, frontal à baliza, a cerca de 18 metros, com o espanhol a responder com um grande remate, com a parte de fora do pé direito, colocadíssimo para a esquerda de Cech.

Um desfecho completamente inesperado para a eliminatória, que começara com 0-0 no campo do ''Barça'' e hoje parecia pender para o Chelsea, que foi a equipa mais bem entrosada em campo, a defender e lançar o contra-ataque, segurando o 1-0 que durava há largos minutos.

Uma ''bomba'' de Michael Essian, logo aos nove minutos, colocou o Chelsea em vantagem, numa ocasião em que o jogo estava repartido. O ganês, a uns bons 25 metros da baliza, rematou sem deixar cair no chão uma bola de ressalto, fazendo um golo de belíssimo efeito.

Depois, o Chelsea ''mandou'' em absoluto no jogo, defendendo melhor que o seu adversário e não descurando o ataque, em que acabava por se mais acutilante com o FC Barcelona. Quanto aos catalães, não mostravam engenho para entrar no ''castelo'' dos azuis de Stamford Bridge.

O ''Barça'' porfiava num ''trabalho de sapa'' inconclusivo, enquanto o Chelsea ia criando situações de perigo real e por mais que uma vez tinha razões de queixa do árbitro, o norueguês Ovrebo, que deixou algumas grandes penalidades por marcar.

Em ''dia não'', Ovrebo foi também zeloso em excesso na expulsão de Abidal, aos 66 minutos, por derrube a Anelka, no culminar de uma jogada em que o Chelsea lamenta ainda a lesão de Drogba (caiu mal após disputa de bola alta com Piqué).

Mas esteve determinantemente mal ao não assinalar grandes penalidades contra os forasteiros, a última das quais quando o o marcador já registava 1-1.

Foi claro, aos 94 minutos, que Touré desviou com o braço um remate de Ballack. Tão claro que Ballack, completamente exaltado, protestou de forma tão enérgica que só com o amarelo acalmou um pouco.

Já antes se tinham registados casos pelo menos duvidosos entre Daniel Alves e Malouda (23 minutos), Abidal e Drogba (26), Touré e Drogba (57) e, especialmente, Touré e Anelka (79).

Sem culpas no golo do Chelsea, Victor Valdes, na baliza do ''Barça'', foi um dos pilares da sua equipa e negou mesmo o golo a Drogba, em bonita jogada do ataque do Chelsea, aos 52 minutos. O génio de Messi só a espaços foi visível, mas é certo que é ele que cria espaço a Iniesta para o remate de Iniesta que decidiu a ida à final.

Bosingwa, um dos defesas do Chelsea que melhor anulou as tentativas de Messi, foi o único português em acção. Hilário esteve no banco, como reserva a Cech, Ricardo Carvalho, Paulo Ferreira e Deco continuam lesionados (tal como o titularíssimo Joe Cole) e Quaresma, mais uma vez, nem sequer foi equacionado para os convocados.

O Chelsea sai da ''Champions'' com a cabeça erguida. Falha a repetição da final do ano passado, contra o Manchester United, mas fica moralizado para a parte final da Primeira Liga, em que ainda luta com o Liverpool pelo segundo lugar.

Para a final segue - hoje com sorte evidente... - aquela que tem sido apontada como a melhor equipa da época, tentando ''roubar'' o título ao detentor Manchester United. Será também um confronto a seguir entre Cristiano Ronaldo e Messi, que pode ser decisivo para a escolha de melhor jogador do ano.

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