O ex-avançado costa-marfinense Didier Drogba é o vencedor de 2020 do Prémio Presidente da UEFA, galardão que reconhece «feitos notáveis, excelência profissional e qualidades pessoais exemplares» no futebol, anunciou hoje o organismo.
“Ele é um líder, um pioneiro. Vou-me lembrar dele como um jogador fantástico, pela sua habilidade, força e inteligência, mas acima de tudo pelo seu apetite insaciável de vencer, uma característica que está tão presente no seu desejo em ajudar os outros fora do campo”, disse o presidente Aleksander Ceferin, em declarações reproduzidas no site oficial da UEFA.
Drogba, que abandonou os relvados em 2018, vai receber o prémio em 1 de outubro, em Genebra, na Suíça, durante o sorteio da fase de grupos da Liga dos Campeões.
“Ganhar uma ‘Champions’, ter jogado e marcado pelo meu país num Campeonato do Mundo, essas são coisas com que eu só poderia ter sonhado quando era criança. Existem tantas crianças nos países em desenvolvimento que têm potencial para se tornarem não apenas jogadores de futebol, mas também médicos, professores e engenheiros. Por isso, é tão importante ajudar e apoiar os nossos jovens para que eles possam realizar os seus sonhos e aspirações”, disse o antigo avançado.
Após retira-se dos relvados e agora com 42 anos, Drogba criou uma fundação com o seu nome para ajudar crianças desfavorecidas no continente africano, fornecendo assistência educacional e construção de escolas.
Apesar de ter nascido em Abidjan, o ex-jogador mudou-se ainda em criança para a França e foi nesse país que iniciou a sua carreira no futebol, tendo representado o Le Mans, Guingamp e Marselha. Em 2004/05 rumou ao Chelsea, clube que representou durante oito temporadas, tendo depois seguido para a China, Turquia e para os Estados e Canadá, onde ‘pendurou as botas’.
Bobby Charlton, Eusébio, Raymond Kopa, Johan Cruyff, Francesco Totti, David Beckham e Eric Cantona são os antigos vencedores do Prémio Presidente da UEFA.