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Sporting: Paulo Cristóvão promete clube mais forte e virado para os sócios

O empresário Paulo Cristóvão apresentou hoje, em Lisboa, o programa da sua candidatura à presidência do Sporting e prometeu um clube desportivamente mais forte e virado para os sócios.

Sporting: Paulo Cristóvão promete clube mais forte e virado para os sócios

Ao lado do candidato estava o seu núcleo forte, constituído pelos vice-presidentes João Mineiro (área financeira), Pedro Ferreira (clube e sócios), José Pedro Rodrigues (património), Nuno Paiva (modalidades e ecletismo) e João Pestana Dias (marketing e comunicação), e os presidentes indigitados da Mesa da Assembleia Geral, Luís dos Santos Ferro, do Conselho Fiscal, Paulo Rodrigues Henriques.

Paulo Cristóvão colocou a tónica das suas palavras nos sócios, ''a principal força'', e na necessidade de estreitar as ligações afectivas destes com o clube, do qual ''se têm afastado'', baseando a sua afirmação em dados estatísticos que considerou ''preocupantes''.

''Nas últimas eleições, há três anos, havia 42 mil sócios em condições de votar, hoje não ultrapassam os 25 mil'', revelou, ao mesmo tempo que prometeu agir para evitar que o número de sócios desça mais, mostrando-se ''incomodado com o rumo que o clube está a seguir''.

Cristóvão recorreu a um ''slogan'' a propósito da necessidade de recuperar os sócios para o clube, segundo o qual ''é preciso respeitar os 90 anos do Sporting que antecederam os últimos treze'', considerando que se ''encerrou um ciclo'' e que ''é tempo de olhar o futuro''. Falou mesmo do ''regresso a casa dos sócios de onde nunca deveriam ter saído'' e assegurou ter ideias novas que viabilizarão esse regresso.

Em relação ao futebol profissional fez saber que a condução do futebol profissional ficará a meu cargo e deu a conhecer que tem uma equipa composta por várias pessoas que ''sabem o que estão a fazer'' e estão a trabalhar nessa área.

Paulo Cristóvão agradeceu o apoio de Dias da Cunha, mas referiu que os conselhos do ex-presidente leonino ''não são necessários'', e recusou falar dos seus potenciais concorrentes eleitorais quando a sua maior preocupação é ''trazer os sócios de volta ao clube''.

A nível financeiro, a candidatura de Paulo Cristóvão tem como prioridade diminuir o passivo do clube, que ronda os 230 milhões de euros, em cerca de 30 milhões de euros no final dos quatro anos de mandato, sem recurso à venda do património existente e assegurando a maioria do capital da SAD, ''nunca inferior a 60 por cento''..

Paulo Cristóvão assegurou que, se for eleito, vai ''respeitar os compromissos assumidos'' com a Banca pela direcção cessante, mas diz pretender ''renegociar a dívida bancária em moldes que permitam ao Sporting honrar tais compromissos'' e ao mesmo tempo ''crescer e revitalizar-se desportiva e financeiramente''.

''Queremos dialogar com os vários parceiros com abertura, seriedade e numa base de confiança mútua'', prometeu Paulo Cristóvão, de forma a ''sossegar'' os parceiros económicos, mas assegurou que os interesses do Sporting ''serão sempre defendidos''.

Sobre o projecto financeiro que preconiza, revelou que tem ''as condições para o tornar exequível'', mas não quis dar detalhes porque ''é preciso ter recato nestas matérias''.

No que diz respeito à área do património, arrancou fortes aplausos da assistência quando prometeu a construção de um pavilhão junto ao estádio José Alvalade, condição que considerou ''fundamental para a reaproximação dos sócios ao Sporting''.

A construção deste pavilhão será concretizada até ao fim do mandato e permitirá, segundo Paulo Cristóvão, ''incrementar o ecletismo do clube'' e reforçar o estatuto de ''maior potência desportiva nacional e europeia''.

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