A PSP do Porto foi chamada domingo ao Estádio do Bessa para garantir a segurança do árbitro lisboeta de futebol Pedro Henriques, contestado pelos adeptos do Boavista após a derrota com o Gil Vicente, revelou à Agência Lusa fonte policial.
Os desacatos provocados pelos adeptos ainda no interior do estádio, depois do Boavista ter perdido com os gilistas (1-0) e, por consequência, caído ao último lugar da Liga de Honra, passaram para as imediações do recintom, tendo alguns adeptos apedrejado mesmo o carro de Pedro Henriques.
A mesma fonte explicou à Lusa que também um dos carros da polícia foi apedrejado, mas as autoridades não conseguiram identificar nenhum dos autores dos arremessos.
Um golo de João Vilela, aos 89 minutos, resolveu o encontro a favor do Gil Vicente (que já garantiu a permanência na Liga de Honra) e desencadeou a ira dos adeptos ''axadrezados'', que reclamaram fora-de-jogo do futebolista da equipa de Barcelos.
Ainda antes de finalizado o encontro, alguns adeptos do Boavista tentaram invadir o relvado e, no final do jogo, arremessaram várias garrafas de água em direcção de Pedro Henriques.
A equipa chefiada pelo árbitro lisboeta esperou ainda algum tempo no centro do relvado de forma a que fosse aberto o toldo móvel de acesso aos túneis.
A fonte policial acrescentou que a PSP do Porto também foi chamada à sede da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, pelas 19:45, devido a uma queixa por desacatos. No entanto, chegada ao local, a polícia não encontrou quaisquer sinais de distúrbios ou estragos.