O defesa afirmou hoje que, apesar dos 37 anos e das 111 internacionalizações, continuar a sentir “sempre um ‘friozinho’ na barriga” quando atua pela seleção portuguesa de futebol e rejeita fazer planos sobre um possível abandono.
“Sei a idade que tenho, mas também sei o que posso dar e o mais importante para mim é sempre o próximo jogo. Nunca se sabe o futuro. Nós jogadores estamos sujeitos a várias situações. Por isso, estou sempre focado no próximo jogo e em honrar a nossa camisola”, afirmou Pepe.
O central do FC Porto falava aos jornalistas na Cidade do Futebol, em Oeiras, na conferência de antevisão do encontro com a França, da terceira jornada do Grupo 3 da Liga A da Liga das Nações, que vai decorrer no Stade de France, estádio em que Portugal se sagrou campeão europeu, em 2016.
“Não vai ser só nesse jogo. Eu sinto sempre um ‘friozinho’ na barriga quando entro em campo para defender a nossa seleção”, confessou.
Pepe, que na última quarta-feira, no particular com a Espanha (0-0), passou a ser o defesa mais internacional de sempre pela seleção portuguesa, considerou ainda que o futuro de Portugal está assegurado com uma nova geração de “grandes jogadores”.
“Fico feliz por isso, por ver que Portugal tem grandes jogadores jovens que podem dar o contributo à seleção nacional”, concluiu.
Portugal defronta no domingo a França, naquele que será o regresso dos campeões europeus ao Stade de France, após o histórico triunfo de 2016, na final do Europeu, num embate entre os dois primeiros classificados do Grupo 3.
No agrupamento da Liga A, lusos e franceses somam seis pontos, com a formação das ‘quinas’ a ter vantagem na diferença de golos, enquanto Suécia e Croácia seguem com zero.
A equipa de Fernando Santos iniciou a janela de jogos de outubro na quarta-feira, com um empate a zero frente à Espanha, num Estádio José Alvalade, em Lisboa, que teve direito a 2.500 adeptos nas bancadas.