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O presidente do Nacional revelou hoje à Agência Lusa que fala ''frequentemente com o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira” e que este nunca lhe ''manifestou interesse'' em comprar o passe do avançado brasileiro Nené.
Rui Alves desmentiu, assim, as notícias que dão conta de que o Benfica está a negociar o jogador com o Cruzeiro, que detém ''apenas 25 por cento'' do respectivo passe, enquanto ''o Nacional detém os restantes 75 por cento''.
''O Cruzeiro tem apenas um direito económico minoritário e é ao Nacional, que detém os direitos desportivos, que cabe decidir qualquer proposta sobre o jogador'', esclareceu Rui Alves.
Instado a comentar as declarações do presidente do Cruzeiro, Zézé Perrella, segundo as quais recebeu uma proposta do Benfica de dois milhões de euros por 50 por cento do passe, Rui Alves vislumbrou uma ''estratégia do Cruzeiro para pressionar o Nacional'' e admitiu até que essa estratégia tenha sido seguida ''a pedido, porventura, do Benfica''.
O presidente do Nacional reiterou que nunca foi abordado pelo clube da Luz para uma manifestação de interesse no melhor marcador da Liga 2008/2009, apesar de ''falar muitas vezes'' com Luís Filipe Vieira, e mostrou-se surpreendido com as notícias que dão Nené como certo no Benfica.
Entretanto, contactado pela Agência Lusa, o empresário do jogador, Roberto Gilvaz, que se encontra no Funchal, corroborou a posição de Rui Alves, ao dizer que se o Benfica apresentou uma proposta ao Cruzeiro por Nené, então ''bateu na porta errada''.
''Quem detém o monopólio da negociação é o Nacional, que tem contrato com o jogador até 2012'', referiu Gilvaz, alegando que o Cruzeiro tem apenas direito a uma ''percentagem de uma futura transferência'' de Nené para um terceiro clube.
O empresário brasileiro negou ainda contactos directos e oficiais com o jogador por parte do clube “encarnado”: ''fomos apenas sondados por intermediários que diziam ter procuração do Benfica, mas duvido que tivessem''.
