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Franco lamenta ausência de título nacional no balanço como presidente

O ainda presidente do Sporting, Filipe Soares Franco, lamentou hoje a ausência de um título nacional de futebol no seu currículo de três anos e meio em que dirigiu o clube de Alvalade.

Franco lamenta ausência de título nacional no balanço como presidente

No balanço realizado hoje em Lisboa, nas instalações do clube, Soares Franco disse sentir que sai com o sentido do dever cumprido, já que cumpriu ''a missão e 80 ou 90 por cento dos compromissos'' que apresentou aos sócios aquando da candidatura.

''Hoje saio de cena completamente. Dentro de oito, nove dias termina o meu mandato. Numa análise global, e em termos desportivos, gostava de ter sido campeão e não fui'', afirmou.

Soares Franco lamenta ainda sair sem o negócio da permuta dos terrenos do metro com a Câmara Municipal de Lisboa (CML) ter ficado concluído, além de não ter passado a reestruturação financeira do clube nas assembleias-gerais (AG) do clube.

''Tenho pena de sair e não ter o negócio da CML fechado e não ter passado a reestruturação financeira nas sucessivas assembleias'', sublinhou.

Em relação às eleições para os órgãos sociais do clube, a 05 de Junho, Soares Franco avançou que vai votar no candidato que apoia desde o início, José Eduardo Bettencourt.

Quanto ao ''seu'' treinador Paulo Bento, o presidente ''leonino'' esclarece que cumpriu com o prometido em mantê-lo até ao final do mandato, mas que já não vai depender de si a sua continuação no clube de Alvalade.

A sua reconhecida admiração pelo treinador, levou Soares Franco a manifestar que o Sporting deveria ter sido campeão na época 2006/07 com o antigo internacional português nos comandos, quando o Sporting ficou a um ponto do campeão FC Porto.

Dentro dos êxitos desportivos, Soares Franco enalteceu ainda a conquista da Taça de Portugal frente ao FC Porto: ''foi a vitória que melhor me soube, num ano em que ficámos com a maior distância pontual'' para os portistas.

Dos fracassos reitera a não passagem nas assembleias-gerais do clube das suas propostas, já que apostou em ter uma relação de verdade com os adeptos.

''Conhecendo os sócios a verdade, custou-me que não tenham autorizado um conjunto de operações nas assembleias-gerais'', sublinhou.

Soares Franco reconheceu ainda que um problema com que o Sporting se depara é a crise de militância, avançando que ''a campanha realizada não teve nem de perto, nem de longe, o resultado esperado''.

''É um problema que o clube tem, o Sporting devia fazer crescer a massa associativa, foi um dos maiores falhanços. Tem obrigação de crescer. O clube tem 55 mil sócios no activo, 35 mil sócios efectivos pagantes, '' sublinhou.

O dirigente apontou também a necessidade de reformulação de vários regulamentos que regem o futebol português, considerando que a Liga deveria operar uma ''transformação quase que radical'', embora saliente desconhecer se a maioria dos dirigentes do futebol partilha das mesmas preocupações e está disposta a mudar.

Quanto à convivência entre os três ''grandes'' do futebol português, Soares Franco afiança que tudo correu bem, nomeadamente desenvolvendo ''relações institucionais relativamente estáveis com o Benfica'' e ''relações institucionais e cordiais com o FC Porto''.

Antes de sair do clube, Soares Franco espera que as arestas do negócio que prevê a continuação de Liedson no clube fiquem ''limadas'', salientando que ''não há acordo assinado, mas sim arestas para serem limadas''.

De futuro, e como adepto ''leonino'', Soares Franco espera festejar muitos golos na bancada e, se possível, com a equipa a ser dirigida por Paulo Bento.

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