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Liga Campeões: Barcelona implacável anula Manchester United

Eto'o e Lionel Messi elevaram hoje o Barcelona a melhor equipa da Europa e sentenciaram o triunfo por 2-0 sobre o Manchester United, em Roma, na final da Liga dos Campeões em futebol.

Liga Campeões: Barcelona implacável anula Manchester United

Imparável, a formação catalã dominou praticamente todo o encontro, impôs ao United a primeira derrota em 26 jogos na Champions e juntou o título europeu ao campeonato espanhol e Taça do Rei.

Eto'o, aos 10 minutos, e Lionel Messi, aos 70, enfatizaram a vitória espanhola e permitiram ao Barcelona somar o terceiro êxito na competição, depois dos sucessos alcançados em 2006 e 1992.

O argentino Messi, melhor marcador da prova, com nove golos, fica também mais perto de vencer o troféu de melhor jogador do Mundo para a FIFA, embora Cristiano Ronaldo, actual detentor do galardão, tenha sido o mais inconformado da equipa inglesa, com sete remates.

O treinador do Barcelona, Pep Guardiola, volta a vencer a Liga dos Campeões, depois de o ter feito como jogador, também ao serviço dos catalães, em 1992, numa final com a Sampdória.

Muito abaixo daquilo que costuma produzir, devido, também, à teia montada por Guardiola, o Manchester perdeu a possibilidade de conquistar a Taça pela quarta vez, assim como tornar-se a primeira equipa a vencer em duas ocasiões consecutivas, desde o início deste novo formato.

Na segunda final entre as duas equipas, foi desta vez melhor o FC Barcelona, mais tranquilo e gestor eficiente da posse de bola, impondo também ao United a primeira derrota numa final. A equipa inglesa tinha vencido todas as outras finais de competições europeias.

Com uma defesa improvisada (Puyol à direita e Sylvinho à esquerda, com Piqué e Touré no centro), o Barcelona apresentou ainda Valdés, na baliza, um meio-campo com Xavi Hernández, Sérgio Busquets e Andrés Iniesta, ficando Lionel Messi, Thierry Henry e Samuel Eto'o no ataque.

O Manchester United surgiu em Roma sem novidades no ''onze'', com Ronaldo, Rooney e Ji-Sung Park mais ofensivos, Giggs, Anderson e Carrick no meio-campo e uma defesa com John O'Shea, Nemanja Vidic, Rio Ferdinand e Patrice Evra. Van der Sar manteve o lugar na baliza.

A formação inglesa começou melhor o encontro, sobretudo graças às acções ofensivas de Cristiano Ronaldo: aos dois, sete e nove minutos, três remates do internacional português deram o primeiro sinal da ambição britânica.

Mais recuado e na expectativa, o Barcelona adiantou-se, contudo, no marcador, aos dez minutos: Eto'o surgiu no lado direito, tirou do caminho o desastrado Vidic e chutou forte, sem hipóteses para o ''gigante'' holandês, fazendo o quarto golo na prova.

Messi ameaçou de seguida, por cima, e Ronaldo voltou a ''puxar'' a equipa para a frente, com o quarto e quinto remates no jogo, em apenas 20 minutos.

Incapaz de sair da teia montada por Guardiola, que usou a posse de bola para estrangular o adversário, o Manchester socorria-se de passes longos para tentar o empate, mas o ''Barça'' segurou, com mestria, a vantagem até ao intervalo, embora sem criar qualquer perigo.

Na segunda parte e já com Tévez no lugar de Anderson, o United pareceu de novo melhor, mas foi Henry a ''deitar'' Rio Ferdinand e a quase aumentar a vantagem, não fosse a brilhante defesa de van der Sar.

Aos 53 minutos, Xavi atirou ao poste, na marcação de um livre frontal e, embora melhor que na parte final da segunda parte, Alex Ferguson mexeu no ataque, tirando o coreano Ji-Sung Park e dando oportunidade a Berbatov.

O Barcelona, no entanto, aproveitou um erro da equipa inglesa, aos 70 minutos, para sentenciar o encontro: Xavi cruzou do lado direito e Messi, o pequenino argentino, cabeceou para o segundo do jogo, o seu nono golo na competição.

Ronaldo ainda tentou reduzir, aos 72 minutos, mas Valdés opôs-se, com Puyol a cabecear forte, logo de seguida, para defesa segura do guarda-redes holandês do United.

Até ao final do encontro, o ''Barça'' continuou a dominar e poderia até ser conseguido novo golo, quando Puyol apareceu na direita e rematou forte para defesa de van der Sar.

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