Declarações dos treinadores após o jogo Benfica-Rangers (3-3), da terceira jornada da fase de grupos da Liga Europa de futebol, realizado hoje no Estádio da Luz, em Lisboa.
“Já tínhamos analisado que ia ser um jogo difícil, mas nunca me passou pela cabeça que o jogo ia ter estas consequências que teve. Quando estava 11 contra 11, o Benfica fez um golo, estava a comandar o jogo, pressionante e a não deixar jogar o Rangers.
[O Rangers] Tem um sistema de jogo complicado, aquele 4-3-3 muito agressivo nos corredores, muito projetados ofensivamente, o que obrigava os nossos alas a ajudar a fechar o nosso lateral. Tanto o Diogo [Gonçalves] como o Nuno [Tavares] tiveram muitas dificuldades para parar o posicionamento desses jogadores do Rangers.
A equipa desorientou-se taticamente [após expulsão de Otamendi], mas o intervalo foi importante para conversarmos e montarmos a estratégia. A mudança das laterais visava exatamente isso e os jogadores do Benfica acreditaram sempre. Mesmo a perder 3-1, levaram a equipa para a frente e surpreendemos o adversário quando pensavam que o jogo estava ganho.
Foi um daqueles empates que soube bem e os jogadores do Benfica estão extremamente confiantes e felizes sobre o jogo de hoje, porque foi uma demonstração de crença. Este jogo demonstrou uma equipa inteligente e com alma, que no Bessa não tivemos.
Ao intervalo, sem ter certezas do que ia acontecer, disse-lhes que esta equipa ia pôr-nos no meio e obrigar-nos a correr. Era preciso fechar os espaços e arranjar um ou dois momentos de saída. O 3-1 complicou a minha ideia, esperei pelo momento certo para lançar o Darwin e o Luca [Waldschmidt]. Foi com duas saídas fortes que fizemos o 3-2 e o 3-3. Foi um jogo complicado para o Benfica, mas muito inteligente.”