A Espanha registou hoje 19.096 novos casos de covid-19, elevando para 1.417.709 o total de infetados no país desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.
As autoridades sanitárias também contabilizaram hoje mais 349 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 40.105.
Deram entrada nos hospitais com a doença nas últimas 24 horas 2.394 pessoas, das quais 426 na Andaluzia, 424 na Catalunha e 253 em Madrid.
Em todo o país há 21.051 pessoas hospitalizadas com a covid-19, o que corresponde a 17% das camas, das quais 3.093 pacientes em unidades de cuidados intensivos, o que corresponde a 32% das camas desse serviço.
O nível de incidência acumulada em Espanha estabilizou hoje nos 514 casos diagnosticados (menos 10 do que na terça-feira) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (menos quatro do que na segunda-feira), sendo as regiões com os níveis mais elevados a de Ceuta (1.071), Melilla (1.013), Aragão (948), Navarra (866), Castela e Leão (846), Rioja (799), País Basco (787) e Catalunha (642).
A partir de 23 de novembro próximo, a Espanha passa a exigir aos viajantes internacionais de países de risco um teste PCR negativo realizado 72 horas antes da entrada num aeroporto ou porto do país.
Agências de viagens, operadores turísticos e empresas de transporte aéreo ou marítimo e qualquer outro agente que venda bilhetes devem informar os passageiros de países de risco cujo destino final seja um aeroporto ou porto espanhol desta nova exigência.
O Governo espanhola anunciou hoje que o IVA sobre as máscaras será reduzido da taxa geral de 21% para a taxa super-reduzida de 4%, e que o preço máximo autorizado de venda também será diminuído.
A ministra das Finanças, María Jesús Montero, explicou que tinha tomado esta decisão depois de a Comissão Europeia ter confirmado na terça-feira "por escrito" que não iria multar a Espanha pela redução da taxa.
O executivo espanhol tinha defendido anteriormente que não podia aprovar taxas reduzidas de IVA sobre as máscaras vendidas ao público porque era impedido pelas diretivas europeias, algo que o próprio executivo comunitário confirmou na carta recebida, embora ao mesmo tempo declare que não irá abrir processos sancionatórios, dada a atual situação extraordinária.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,26 milhões de mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 3.103 em Portugal.
Na Europa, o maior número de vítimas mortais regista-se no Reino Unido (50.365 mortos, mais de 1,2 milhões de casos), seguindo-se Itália (42.953 mortos, mais de um milhão de casos), França (41.459 mortos, mais de 1,8 milhões de casos) e Espanha (40.105 mortos, mais de 1,4 milhões de casos).