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Luís Figo não sente mágoa por não terminado a carreira em Portugal

O futebolista português Luís Figo afirmou hoje que acredita no apuramento da selecção portuguesa para o Campeonato do Mundo de 2010 e revelou que não sente mágoa por não ter terminado a carreira em Portugal.

Luís Figo não sente mágoa por não terminado a carreira em Portugal
Futebol 365

“Enquanto estive em Espanha e Itália nunca foi possível (regressar a Portugal), porque sempre tive vínculos durante bastante tempo com os clubes e também porque sempre quis jogar num campeonato bastante competitivo e num grande clube mundial”, disse o jogador mais internacional “AA” do futebol português (127 jogos), à margem de uma iniciativa da Fundação a que preside, no Jardim Zoológico de Lisboa.

Figo acredita que, pelas razões apontadas, “nunca houve um convite” e que, apesar de ter iniciado a carreira em Portugal, não tem mágoa por não terminado a carreira no seu país, “porque é o destino da carreira de um futebolista”.

O jogador luso acredita num resultado positivo no jogo que Portugal vai disputar frente à Albânia, sábado, e no apuramento para o campeonato do Mundo de 2010, considerando que a qualificação “é extremamente importante para os jogadores, para o país e para a federação”.

“Toda a gente que engloba a comitiva da selecção nacional tem de ter a consciência do quão importante é conseguir o apuramento, principalmente os jogadores, por causa do prestígio que perdem ou que podem ganhar, porque o Mundial é a maior competição a nível de selecções”, referiu.

O ex-jogador de FC Barcelona, Real Madrid e Inter de Milão mostrou-se feliz por tudo aquilo que conquistou ao longo da carreira, não guardando mágoa pelos títulos que não conseguiu alcançar ao serviço da selecção portuguesa, porque tem consciência de que “não se pode ganhar tudo”.

“Pelo trajecto que fiz na selecção, desde que entrei até que abandonei, tenho consciência de que mudou muita coisa para bem do prestígio da selecção nacional e do futebol português. Por isso, só posso estar feliz por tudo aquilo que conseguimos fazer em prol da selecção e do desporto”, afirmou o antigo número 7 da equipa das “quinas”.

Em relação ao futuro, Figo diz não ter convites, mas revelou que estaria disponível para continuar a trabalhar no Inter de Milão, por causa do “relacionamento fantástico e humano” que mantém com Massimo Moratti, presidente dos “nerazzurri”.

Sobre o processo eleitoral no Sporting, clube em que se formou, Luís Figo disse que irá votar, porque, sendo sócio, tem “o mesmo direito de votar que os outros”, mas não apontou qualquer preferência relativamente aos candidatos, preferindo dizer que espera que “ganhe aquele que a família sportinguista escolher”.

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