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O Vitória de Guimarães vai abrir um processo disciplinar e mover um processo-crime contra o guarda-redes Nuno Santos por ter insinuado que os dirigentes ganham comissões nas transferências de futebolistas.
De saída do clube, mas com contrato até final do mês, Nuno Santos lançou, terça-feira, diversas críticas à direcção liderada por Macedo da Silva, mas foram as suspeitas sobre comissões nas transferências de jogadores que motivaram, hoje, a reacção do presidente da Direcção.
''Não tenho conhecimento de nada, mas só espero que o Vitória não caia no erro de se tornar um clube de comissões, porque é enorme e não precisa disso'', disse o guardião, 30 anos, formado no Sporting e que esteve três anos em Guimarães.
Hoje, o presidente da Direcção, à margem da apresentação do paraguaio David Mendieta, disse que o clube vai abrir um processo disciplinar e mover um processo-crime ao jogador.
''Lamento que ele tenha vindo dizer esses disparates, porque o Nuno Santos serviu o Vitória de Guimarães durante três anos e foi sempre bem tratado. Acho que ele foi longe de mais'', referiu Macedo da Silva.
O presidente do clube minhoto disse que Nuno Santos vai ter de dizer em tribunal quem são os comissionistas, porque também ele quer saber.
