A circulação da covid-19 em França começa a «desacelerar», continuando elevada em determinadas regiões e que continua a pressionar os hospitais em todo o país, segundo anunciaram hoje as autoridades francesas.
Após três semanas de confinamento, a circulação do vírus começa a "desacelerar", segundo afirmou hoje Jérôme Salomon, diretor-geral da Saúde, em conferência de imprensa. No entanto, algumas regiões continuam a apresentar um número elevado de novos casos como Auvergne-Rhône-Alpes e Bourgogne-Franche-Comté.
Nas últimas 24 horas houve 429 mortes devido ao vírus em todo o país, elevando assim o total de óbitos desde o início da pandemia para 47.127.
Quanto às hospitalizações, há 32.345 pessoas internadas em França devido ao vírus e 4.653 desses pacientes estão internados nos cuidados intensivos, havendo uma ligeira diminuição destes dois indicadores face à véspera.
O número de novos casos positivos de covid-19 em França desde terça-feira é de 21.160, havendo assim 2.086.298 casos confirmados desde o início da pandemia.
Ainda na mesma conferência de imprensa, o ministro da Saúde, Olivier Véran, falou na importância da saúde mental durante a pandemia, dizendo que os indicadores em França se têm vindo a degradar desde setembro.
"A saúde mental dos franceses tem vindo a degradar-se fortemente desde setembro. [...] Podemos chamar-lhe mal-estar, ansiedade ou depressão", enumerou o ministro, lembrando que há um número verde para quem estiver em dificuldades.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.350.275 mortos resultantes de mais de 56,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.