O treinador do Benfica, Jorge Jesus, defendeu hoje que os jogos das seleções nacionais deviam parar durante a pandemia de covid-19, depois de o avançado Darwin Núñez ter regressado do Uruguai infetado com o novo coronavírus.
“A única forma de controlar, na minha opinião, e face a esta pandemia, acho que as seleções deviam ter parado. Os campeonatos da Europa e não só, esses não. Agora, as seleções deviam ter parado. E a prova está aí, quase todos os jogadores que vêm das seleções, vêm com o problema do vírus”, sustentou o técnico das águias, em conferência de imprensa, no Seixal.
O avançado Darwin Núñez regressou da seleção do Uruguai infetado e também o médio Julian Weigl teve um teste positivo ao novo coronavírus, mas Jesus sublinhou que o futebol é “um exemplo” para todas as profissões pela capacidade de testar de três em três dias e de isolar os infetados.
Sobre os problemas que podem provocar a ausência do avançado, que tem sido um dos jogadores mais utilizados nesta época, o técnico sublinhou que “há coisas que não se podem controlar”, mas garantiu que “nem tudo é mau” na ausência do jogador.
“Se acreditarmos na imunidade, é um que já não tem problemas com o vírus. No Brasil tive vários jogadores que tiveram esse problema e depois já nem precisavam de fazer teste para os jogos, era direto”, lembrou o Jorge Jesus.
O Benfica anunciou na quinta-feira que Darwin Núñez e Julian Weigl estão em isolamento profilático por terem realizado um teste positivo ao novo coronavírus.
Ambos os jogadores ficam, por esse motivo, de fora da convocatória dos ‘encarnados’ para a visita ao terreno do Paredes, no sábado, em partida da terceira eliminatória da Taça de Portugal.