A equipa técnica que acompanhava Diego Armando Maradona, que morreu na quarta-feira, no desempenho das funções de treinador do clube argentino de futebol Gimnasia La Plata decidiu renunciar aos cargos que ocupava de forma irrevogável.
"O Clube de Gimnasia e Esgrima La Plata relata, com grande pesar, que o corpo técnico que acompanhava Diego Armando Maradona, formado por Sebastián Méndez, Adrián González, Hernán Castex e Nicolás Czechowicz, decidiu renunciar aos respetivos cargos de forma irrevogável", refere o comunicado divulgado pelo clube argentino.
A Direção do clube fez ainda saber que "entende a decisão" dos restantes elementos da equipa técnica e qualifica a mesma como demonstrativa da "qualidade humana do grupo de trabalho" constituído por Maradona e que "tão bem desenvolveu o seu trabalho".
O antigo astro argentino tinha renovado em junho passado o seu contrato com o Gimnasia La Plata até dezembro de 2021.
"A massa de adeptos ‘triperos' agradece de todo o coração o trabalho realizado, o esforço e o empenho assumido. A época de Diego Maradona e da sua equipa de trabalho já é uma parte importante da história do nosso clube. Diego saiu como mais um ‘tripero', como todos vocês", pode, ainda, ler-se no comunicado.
Diego Armando Maradona, que estava a recuperar de uma operação a que foi sujeito a um coágulo no cérebro, morreu na quarta-feira na sua residência, na Argentina, aos 60 anos, vítima de uma paragem cardio-respiratória.
Considerado um dos melhores futebolistas da história, Maradona morreu na quarta-feira, aos 60 anos. Segundo a imprensa argentina, Maradona, que treinava os argentinos do Gimnasia de La Plata, sofreu uma paragem cardíaca na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.
O Presidente argentino, Alberto Fernández, decretou três dias de luto nacional pela morte de Maradona.