A Liga de clubes lamentou hoje «profundamente» a morte de Vítor Oliveira, que «ficará para sempre na história do futebol profissional», e decretou um minuto de silêncio nos jogos a realizar este fim de semana, em homenagem ao ex-treinador.
"Esta é uma notícia que não queremos receber. Não quando se trata de alguém que não está doente, que está na plenitude da sua vida e que adora, respira futebol. Ainda há dias, o nosso amigo Vítor esteve na Liga, a dar uma aula da pós-graduação, tão bom foi ouvi-lo. Dizem dele que era o campeão das subidas, e foram 11. Não era, era um campeão dos treinos, da liderança e do futebol. Que semana dura e estranha esta, que nos leva os mais queridos. O futebol e a sociedade continuam a ficar mais pobres", frisou o presidente da Liga, Pedro Proença.
A liga prestará "a devida homenagem, com um minuto de silêncio" nos jogos do primeiro e segundo escalões, ao treinador que "ficará para sempre na história do futebol profissional", lembrando ainda a "semana marcada pelo luto de Reinaldo Teles, José Bastos e Maradona".
Vítor Oliveira, que morreu hoje em Matosinhos, aos 67 anos, ficou conhecido como ‘rei das subidas’, ao conseguir 11 promoções ao principal escalão, em 18 presenças.
Em mais de 30 anos, entre 1978 e 2020, comandou Famalicão, Portimonense, Maia, Paços de Ferreira, Gil Vicente, Vitória de Guimarães, Académica, União de Leiria, Sporting de Braga, Belenenses, Rio Ave, Moreirense, Leixões, Trofense, Desportivo das Aves, Arouca, União da Madeira, Desportivo de Chaves e Paços de Ferreira.
Como futebolista, vestiu as camisolas de Leixões, Paredes, Famalicão, Sporting de Espinho, Sporting de Braga e Portimonense.